Bolsonaristas reagem, mas acampamento em QG do Exército é desmontado em BH – Mais Brasília
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Bolsonaristas reagem, mas acampamento em QG do Exército é desmontado em BH

O Exército acompanhou o trabalho da Guarda Municipal com um representante no local

Foto: Reprodução/TV Globo

A Guarda Municipal e o setor de fiscalização urbana da Prefeitura de Belo Horizonte retiraram na manhã desta sexta (6) a estrutura de um acampamento montado por apoiadores do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em frente a um quartel do Exército da capital.

A justificativa foi falta de licenciamento para a estrutura. Nesta quinta (5) um repórter fotográfico foi agredido por participantes do ato enquanto fazia matéria no local. O acampamento foi montado há mais de 50 dias.

Manifestantes tentaram impedir a retirada de barracas, lonas, hastes de bandeiras e estruturas utilizadas para alimentação. Um banheiro químico também foi levado. A prefeitura precisou de três caminhões para transportar o material.

O Exército acompanhou o trabalho da Guarda Municipal com um representante no local.
No momento da saída dos caminhões, manifestantes sentaram na avenida que passa em frente ao quartel e que seria utilizada na passagem dos caminhões. Ainda que sem uso de gás lacrimogêneo ou cassetetes, foram retirados para a saída dos caminhões.

Alguns manifestantes, mais exaltados, caíram no chão ao tentarem confrontar os guardas municipais para se aproximarem dos caminhões. Enquanto isso, um grupo dos participantes do ato cantava o hino nacional.

Conforme informações da prefeitura, a estrutura era ilegal porque não passou por licenciamento do município. Havia também, segundo o governo municipal, reclamações diárias de moradores do entorno, pedestres e motoristas sobre transtornos como som alto, sujeira, bloqueio do passeio e da via.

“O que se fez foi a retirada desses equipamentos sem a necessidade de recorrer à justiça”, afirma a prefeitura, em nota. O representante do Exército que acompanhou a retirada do acampamento, tenente Chagas, afirmou aos manifestantes que poderiam continuar no local, mas que a estrutura não poderia permanecer por causa da decisão da prefeitura.

Depois da saída dos caminhões e da partida da Guarda Municipal da frente do quartel, parte dos manifestantes continuou no local.

Por Leonardo Augusto