STF usará agenda econômica para pressionar Bolsonaro em caso de radicalização no 7 de setembro
Na corte, um possível recrudescimento dos ataques do presidente é visto como preocupante e será rebatido na mesma altura
O desenrolar da crise entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o STF (Supremo Tribunal Federal) após 7 de setembro depende do tom dos discursos e do tamanho das manifestações.
Na corte, um possível recrudescimento dos ataques do presidente é visto como preocupante e será rebatido na mesma altura.
Temas como os precatórios e demais pautas econômicas do governo podem ser impactadas. No caso das investigações em andamento no STF, a leitura é que se trata de algo incontornável e que elas continuarão após os atos.
O Supremo tem decidido de forma favorável ao governo em diversos casos econômicos. Entre eles, autonomia do Banco Central, tabelamento do frete e índice de correção do FGTS.
A ação sobre pagamento de precatórios nos próximos anos terá desdobramento em breve e poderá ser a primeira vítima da nova realidade.
O presidente do STF, Luiz Fux, se reuniu com os presidentes do Senado e Câmara nesta terça (31) e colocou o Conselho Nacional de Justiça à disposição para mediar uma solução para que os gastos com essas dívidas não inviabilizem o novo Bolsa Família proposto por Bolsonaro.