TSE afasta presidente do Patriota e mina planos de Bolsonaro com o partido

Convenção partidária acusa Barroso de estar tomando decisões monocráticas, sem ouvir membros contrários a ele

Os planos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de migrar para o Patriota, ao que tudo indica, estão sob ameaça. Isto porque na última quinta-feira (8/7), o presidente do partido, Adilson Barroso, foi afastado do cargo por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Patriota está interinamente sob comando do vice-presidente do partido, Ovasco Resende, que agora é o presidente em exercício. Com as recentes mudanças, a filiação de Jair Bolsonaro (sem partido) pode estar distante.

Isto porque quem estava negociando a ida do presidente da República para o Patriota era Adilson Barroso, agora afastado do partido pelo TSE. Durante 90 dias, Barroso deve permanecer afastado do cargo. Após esse período, o TSE ainda pode determinar que o prazo do afastamento seja prorrogado, se estendendo por mais 90 dias.

A medida do Tribunal foi domada por base em uma decisão de convenção da sigla no dia 24 de junho, em que filiados, contrários a ida do presidente da República para o Patriota, solicitam o afastamento de Adilson Barroso. Durante este tempo, as senhas de Barroso para acesso a justiça eleitoral e dados estão bloqueadas.

A rixa política entre membros do Patriota e Bolsonaro (sem partido) começou após a filiação de Flávio Bolsonaro, que, coicidentemente, se deu mais ou menos em meio a uma investigação judicial que apura o escandaloso esquema das rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Os membros do partido contrários a filiação do chefe do executivo alegam que Barroso está agindo de forma monocrática e sem respeito ao estatuto partidário, tomando decisões arbitrárias e voltadas para interesses pessoais. E, assim, desrespeitando o estatuto partidário.

 

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