Presidente da CPI pede inclusão de chefe da CGU em relatório final por prevaricação
Pedido surgiu após lobista dizer que foi alvo de operação na qual CGU teria participado
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu nesta quarta-feira (15) que o ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário, seja incluído no relatório final da comissão, por supostamente ter prevaricado.
O pedido surgiu após o depoente nesta quarta-feira (15), o lobista Marconny Albernaz de Faria, ter afirmado que foi alvo de uma operação no Pará, na qual a CGU teria participado.
Os dados recolhidos pelas autoridades de segurança e compartilhados com a CPI mostram que o lobista tinha contato com o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, exonerado após o jornal Folha de S.Paulo publicar reportagem que mostra um suposto pedido de propina.
“Então, veja bem, a CGU esteve na casa do doutor Marconny, juntamente com policiais, levaram farto material, mas não tomaram providência, não tomaram providência com o Roberto Dias. O Roberto Dias continuou lá negociando vacina”, afirmou.
“O que o Wagner Rosário, que é servidor público de carreira da Controladoria-Geral da União, não fez, prevaricou. E aí eu estou exigindo que o nome dele esteja dentro do relatório por ter prevaricado. A função dele é esta: é fiscalizar, é fazer operação”, disse.
Texto: Renato Machado