Em inauguração com Lula, estudante diz que "apenas metade" de novo campus universitário foi entregue – Mais Brasília
FolhaPress

Em inauguração com Lula, estudante diz que “apenas metade” de novo campus universitário foi entregue

Presidente está em Osasco (SP) para entrega de novo edifício. Em discurso, universitária diz faltarem auditório, prédio da biblioteca, quadra e anfiteatros

Foto: Reprodução

Em inauguração de campus universitário e m Osasco (SP) com a presença do presidente Lula (PT), uma estudante afirmou que a entrega está incompleta. No discurso, ela disse faltarem ainda o auditório, o prédio da biblioteca, a quadra e os anfiteatros.

“Depois de muita luta, e 14 anos de espera, finalmente estamos presenciando a inauguração oficial de apenas metade de um novo campus”, disse sobre a cerimônia de entrega de um novo edifício no campus em Osasco da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O presidente Lula fecha nesta sexta-feira (5) o ciclo de viagens oficiais pelo país que contaram com a participação de pré-candidatos nas eleições 2024 aliados ao petista. A partir deste sábado (6), candidatos não podem comparecer a inaugurações de obras públicas, segundo a legislação eleitoral.

No período da tarde, está prevista visita a obras do CEU (Centro Educacional Unificado) em Diadema.

“Em uma celebração, com a presença do excelentíssimo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é necessário reforçar que as obras do campus não estão completas”, afirmou a universitária.

Segundo ela, as melhorias físicas têm significado simbólico: trata-se da efetivação de um projeto que visa sustentar e valorizar uma educação pública de qualidade. Mas, continuou ela, para além de um campus, a universidade se faz com pessoas, com inclusão e diversidade, bem como a concretização de políticas públicas de permanência.

Ela disse ainda que muitos estudantes têm demandas estudantis de moradia, restaurante universitário de baixo custo e de qualidade, além de auxílio para a garantia da permanência do estudante em situação de vulnerabilidade.

“Hoje, não é somente um dia de aplaudirmos conquistas. Mas também de reflexão acerca da permanência de estudantes negros, LGBTQIA+ e mulheres da universidade. A Unifesp ainda não é de todos”, afirmou.

“, todas e todes. Não é nossa, no plural. Ainda é um caminho solitário para a maioria de nós. E devemos trabalhar com a realidade. A luta continua em prol da outra metade do campus e melhores condições de permanência estudantil. Agradeço pelo momento de fala e pela atenção de todos. Seguiremos!”

Por Ana Pompeu