Ajuda da Argentina à Bahia não era necessária, diz Bolsonaro
Nas redes sociais, o presidente disse que o governo argentino ofereceu assistência de dez homens
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a ajuda oferecida pela Argentina às vítimas das fortes chuvas que atingem a Bahia nos últimos dias não era necessária e que poderá aceitá-la “oportunamente, em caso de agravamento das condições.”
Nas redes sociais, o presidente disse que o governo argentino ofereceu assistência de dez homens para trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada. O que, segundo ele, já está sendo feito pelas Forças Armadas. Por isso, o governo federal rejeitou a ajuda.
“O fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada”, disse o presidente na manhã desta quinta (30).
Bolsonaro afirmou que o governo está aberto a receber ajuda internacional.
“Ontem, o Itamaraty aceitou doações da Agência de Cooperação do Japão: são barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água, que chegarão à Bahia por via aérea e/ou serão adquiridos no mercado brasileiro, disse.
De férias em Santa Catarina, Bolsonaro não foi visitar os municípios afetados pelas tempestades.
As chuvas que atingiram a Bahia já deixaram 24 pessoas mortas e 434 feridas. Até o momento, as enchentes deixaram 37.324 pessoas desabrigadas e 53.934 desalojadas. Já são 141 municípios atingidos, e 132 seguem em situação de emergência. No total, 629.398 pessoas foram afetadas.