Dono da Precisa culpa atravessadora dos Emirados Árabes Unidos por fraudes em documentos – Mais Brasília
FolhaPress

Dono da Precisa culpa atravessadora dos Emirados Árabes Unidos por fraudes em documentos

Senadora ironizou Maximiliano, alegando que documento está escrito em português

CPI da Covid
Sessão da CPI da Covid. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em depoimento à CPI da Covid, nesta quinta-feira (19), o sócio-administrador da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano afirmou que as fraudes em documentos entregues ao Ministério da Saúde, na negociação envolvendo a vacina Covaxin, foram cometidas pela Envixia, uma atravessadora dos Emirados Árabes.

Maximiano foi questionado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) sobre o motivo de ter viajado à Índia logo após o surgimento de irregularidades.
O empresário disse que viajou para o país asiático para mostrar para a empresa Bharat Biotech -desenvolvedora da vacina Covaxin- os documentos que havia recebido da Envixia, para comprovar que a fraude veio daquela empresa.

Humberto Costa então disse que tinha provas de que as manipulações ocorreram dentro do Ministério da Saúde. O advogado de Maximiano então disse que o arquivo original encaminhado contém dados da Envixia, onde estariam as fraudes, e não em manipulações no ministério.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) então ironizou a resposta de Maximiano, alegando que o documento está escrito em português. “A Envixia é dos Emirados Árabes e sabe escrever português perfeitamente”, disse.

Texto: Raquel Lopes e Renato Machado