Mortos em culto que fazia ‘jejum para conhecer Jesus’ no Quênia chegam a 89
O número pode subir ainda mais. Segundo estimativa da Cruz Vermelha, ao menos 200 pessoas estão desaparecidas na região
O número de mortos de um culto no Quênia que pregava “jejum para conhecer Jesus” chegou a 89 nesta terça-feira (25), informou o ministro do Interior Kithure Kindiki.
Corpos das vítimas estão sendo encontrados em valas comuns em floresta. Mais 16 cadáveres foram exumados nesta terça, elevando o total a 89, disse o ministro.
O número pode subir ainda mais. Segundo estimativa da Cruz Vermelha, ao menos 200 pessoas estão desaparecidas na região.
“A maioria dos corpos encontrados é de crianças”, disse um legista em condição de anonimato à AFP.
Três pessoas foram localizadas com vida. Ao todo, 34 pessoas sobreviveram ao ritual.
Paul Mackenzie, líder do culto, foi detido no último dia 14, após uma fonte anônima denunciar a existência dessas valas comuns.
Seita diz que os seguidores encontram o caminho para o céu morrendo de fome. Segundo a polícia, várias testemunhas disseram ter sofrido “lavagem cerebral”.
Presidente promete “medidas contundentes”. William Ruto afirmou que vai endurecer punição contra pessoas que “usam a religião para cometer atos horríveis”.