Fotografias publicadas mostram Lee deitado no chão com os olhos fechados e as mãos de outras pessoas pressionando um lenço contra seu pescoço.
Ele foi levado a um hospital sangrando, mas consciente, ainda segundo a Yonhap. Um funcionário do hospital disse à Reuters durante a madrugada que a lesão sofrida pelo político não a oferece risco de vida.
Lee é líder do Partido Democrata, principal força de oposição ao governo do atual presidente, Yoon Suk-yeol, do conservador Partido do Poder Popular, de quem ele perdeu as eleições em 2022 por uma diferença de menos de 250 mil votos —o país tem cerca de 51 milhões de habitantes, de acordo com o Banco Mundial.
O presidente Yoon se manifestou por meio de um porta-voz cerca de uma hora após o atentado. Ele expressou preocupação com o ataque, que classificou como “inaceitável”, e ordenou a autoridades uma investigação rápida e todos esforços necessários para transporte e tratamento do opositor.
Lee está atualmente em julgamento por suposto suborno em um projeto de desenvolvimento quando era prefeito de Seongnam, cidade próxima da capital, Seul. Lee nega irregularidades e chama as acusações de “ficção” e “conspiração política”.
O político lidera o Partido Democrata desde agosto de 2022. As próximas eleições parlamentares na estão marcadas para abril.
Embora haja restrições rigorosas à posse de armas de fogo no país, a Coreia do Sul tem uma história de violência política envolvendo outros tipos de arma.
Song Young-gil, também do Partido Democrata, foi atacado em 2022 em um evento público e sofreu lacerações decorrentes do episódio.
Park Geun-hye, que em 2013 se tornaria presidente, foi atacada em um evento em 2006 por um agressor com uma faca e sofreu um corte no rosto que exigiu cirurgia.
*Com Reuters