Estátua de George Floyd é vandalizada pela segunda vez em Nova York
Estátua simboliza luta contra a violência policial e o racismo nos EUA
Uma estátua em homenagem a George Floyd, símbolo da luta contra a violência policial e o racismo nos Estados Unidos, foi vandalizada pela segunda vez, em Nova York.
O busto feito em madeira pelo artista Chris Carnabuci foi manchado por tinta prateada neste domingo (3). Segundo a polícia, um vídeo mostra um skatista não identificado jogando tinta no monumento às 10h da manhã e fugindo em seguida.
Duas estátuas que ficam ao lado da de Floyd, do ativista pelos direitos civis John Lewis e de Breonna Taylor, mulher negra que foi morta pela polícia no Kentucky no ano passado, não foram tocadas.
A estátua de Floyd já havia sido atacada cinco dias depois de ser inaugurada, em 19 de junho –data em que os Estados Unidos comemoraram pela primeira vez como feriado nacional o dia que marca o fim da escravidão no país.
Na ocasião, foi coberta de tinta preta e com a inscrição “Patriot Front” (frente patriota), o nome de um grupo neonazista americano.
Em Newark, no estado de Nova Jersey, outra estátua que homenageia Floyd amanheceu vandalizada no dia 24 de junho. A escultura em bronze com mais de 300 quilos, que o retrata sentado em um banco em frente à prefeitura da cidade, foi pichada com tinta preta e recebeu inscrições com referência ao grupo neonazista.
Depois disso, o monumento nova-iorquino, que ficava em uma avenida da região do Brooklyn, foi transferido para a Union Square, no coração de Manhattan.
Morto por um policial branco em maio de 2020, durante uma abordagem desastrosa em Minneapolis, Floyd tornou-se um ícone do movimento Vidas Negras Importam, que luta pelo fim do assassinato de negros pela polícia americana.