Itália conquista o segundo título na Eurocopa com vitória emocionante
Seleção italiana vence Inglaterra nos pênaltis. O último título da Azurra foi há 53 anos, em 1968
Com a presença de 67.173 torcedores (pagantes) em Wembley, a Eurocopa chegou ao fim. Na grande decisão, a Itália superou a Inglaterra nas penalidades, após 1 a 1 no tempo normal (e prorrogação), conquistando a competição continental pela segunda vez na história. O último título da Azurra foi há 53 anos, em 1968.
O placar foi inaugurado logo aos 2 minutos, quando Kane acionou Trippier. O lateral-direito cruzou e o lateral-esquerdo Luke Shaw apareceu livre para emendar belo chute de primeira e explodir a torcida em Wembley: 1 a 0. Em desvantagem, a Itália começou a tomar mais iniciativa e dominar as ações, mas sem sucesso nas conclusões, apesar de controlar os números: 62% de posse de bola e seis finalizações (só uma no alvo) contra uma dos adversários.
O segundo tempo seguiu com o mesmo panorama, com os italianos com maior volume e pressionando cada vez mais. Chegaram ao empate aos 21 minutos, após cobrança de escanteio da direita. A bola passou por Chielini, Verratti cabeceou para carimbar a trave e, no rebote, Bonucci completou para as redes com o pé: 1 a 1. O empate animou a Itália, que seguiu mais presente no campo ofensivo, mas sem conseguir a virada.
A prorrogação foi equilibrada, com cansaço evidente nos dois lados. Enquanto os ingleses tiveram chances com Phillips – em chute de fora da área -, a Itália contaram com finalizações de Belotti e Bernardeschi, mas que foram defendidas por Pickford.
Nos pênaltis, Belotti errou a segunda cobrança italiana, defendida por Pickford. Porém, a Inglaterra viu a vantagem ruir nas séries seguintes, quando Rashford e Sancho – que entraram nos acréscimos da prorrogação, só para bater os pênaltis -, erraram, carimbando a trave e nas mãos de Donnarumma. A última cobrança foi de Jorginho, que bateu rasteiro no canto direito de Pickford, que foi buscar e ainda viu a bola tocar a trave. Porém, Donnarumma voltou a brilhar e espalmou a última tentativa, de Saka, garantindo a festa italiana.
Por: @vitor.alvesm