Fluminense enfrenta Boca em busca da Glória Eterna da Libertadores
Esta é a decisão da principal competição de clubes da América do Sul
Em busca do inédito título da Copa Libertadores, o Fluminense recebe o Boca Juniors (Argentina), a partir das 17h (horário de Brasília) deste sábado (4) no estádio do Maracanã.
Título inédito
Derrotado na única final de Libertadores que alcançou até então na história da competição (com revés de 3 a 1 na disputa de pênaltis para os equatorianos da LDU em pleno Maracanã no dia 2 de julho de 2008), o Tricolor das Laranjeiras tenta conquistar pela primeira vez a Glória Eterna da Libertadores.
Para isto, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz aposta tanto no bom futebol como na sua força como mandante. Em seis partidas jogando em casa, a equipe brasileira não sofreu nenhuma derrota (foram 2 empates e 4 vitórias, uma delas uma goleada de 5 a 1 sobre os argentinos do River Plate na fase de grupos).
Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (3) o capitão da equipe tricolor, o zagueiro Nino, comentou a oportunidade de decidir a competição em casa: “É especial viver esse momento no Maracanã. Desde que soubemos que a final seria aqui, [estar aqui] foi um objetivo que traçamos. Ficamos muito felizes e conhecemos o campo, mas não sei se é tão determinante. Sei que teremos pessoas queridas presentes, como nossa família e torcida, o que nos enche de motivação e faz com que entremos em campo com um algo a mais”.
Neste contexto a expectativa é de que o Fluminense tente atuar valorizando a posse de bola e abusando da qualidade de seus homens de frente, que criam boas oportunidades para o artilheiro argentino Germán Cano, artilheiro isolado da atual edição da Libertadores com 12 gols. Mas a grande dúvida do torcedor tricolor está na equipe titular que o técnico Fenando Diniz mandará a campo.
“Diferente do Almirón [técnico do Boca], vocês terão que imaginar […]. A base de minha estratégia é colocar [em campo] o melhor time para cada jogo. É isso que farei amanhã”, afirmou Fernando Diniz.
Pelas opções que fez até aqui na competição, o treinador pode optar tanto por uma formação com quatro jogadores de frente (Arias, Cano, John Kennedy e Keno) como pode optar pela entrada de mais um volante no lugar de John Kennedy. Desta forma, o Tricolor deve entrar em campo com: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli (John Kennedy) e Ganso; Arias, Keno e Cano.
Time com mais finais de Libertadores
Se o Fluminense busca seu primeiro título na competição continental, o Boca Juniors quer chegar à sua sétima conquista, o que lhe permitiria igualar o Independiente (Argentina) como clube com maior número de troféus no torneio (sete).
Para tentar alcançar este objetivo, os argentinos disputarão a sua 12ª final de Libertadores (um recorde), a primeira desde 2018. Mas ao contrário do Fluminense, que se notabilizou até aqui na Libertadores pela força ofensiva, o Boca tem como maior virtude a solidez defensiva. Para chegar à decisão, por exemplo, os argentinos empataram todos os confrontos do mata-mata: contra o Nacional (Uruguai) nas oitavas, o Racing (Argentina) nas quartas e o Palmeiras na semifinal.
Ao comentar o jogo decisivo com o Fluminense, o técnico Jorge Almirón deixou claro que conhece o estilo de seu adversário: “Acompanho o Fluminense desde o início da Copa Libertadores. É um time que tenta jogar, troca posições e faz isso muito bem. A equipe tem a ideia do treinador muito bem representada em campo, assim como jogadores históricos, que atuaram em grandes times. É uma final e estamos preparados para enfrentar este tipo de jogo”.
A equipe argentina deve iniciar o confronto decisivo com: Romero; Advíncula, Figal, Valentini e Fabra; Medina, G. Fernández, E. Fernández e Valentin Barco; Merentiel e Cavani.