Brasil nega extradição de Robinho para a Itália

Ex-jogador da seleção foi condenado em última instância na Europa por participação em um estupro coletivo

O governo brasileiro negou a extradição do ex-jogador de futebol Robinho, condenado em última instância por ter participado de um estupro coletivo. Ele teve sua extradição oficialmente pedida pelo governo italiano ao Brasil em 4 de outubro.

Segundo fontes do Ministério da Justiça ouvidas pela Folha, o pedido foi negado na última semana. A informação foi revelada pela agência italiana Ansa.

O  pedido de extradição já havia sido feito pelo Ministério Público de Milão há oito meses, mas só no início de outubro o Ministério da Justiça da Itália encaminhou o documento ao governo brasileiro, segundo a agência de notícias italiana Ansa.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por ter participado de um estupro coletivo contra uma jovem albanesa em uma boate de Milão em 2013. Em janeiro deste ano, o Supremo Tribunal italiano confirmou a condenação, e não há mais possibilidades de apelação.

Durante o processo, a defesa disse que o ex-atleta é inocente. Os advogados de Robinho sustentavam que não havia provas de que a relação com a vítima não tenha sido consensual. Afirmaram ainda que processo contém falhas e o jogador foi “massacrado pela mídia”.

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