Tiago Leifert fala do câncer da filha e revela alegria em ajudar outros pais

Jornalista afirmou que é um tratamento muito longo, difícil e que está aprendendo muito no dia a dia

O jornalista Tiago Leifert deu mais detalhes sobre o tratamento do retinoblastoma de Lua, sua filha com a jornalista Daiana Garbin, ao Programa de Todos os Programas, do canal da Record no YouTube, nesta terça-feira (1º/3). Ele afirmou que é um tratamento muito longo, difícil e que está aprendendo muito no dia a dia.

Leifert explicou que ele e a esposa têm muitas coisas para comemorar no tratamento da Lua, mas as preocupações são na mesma quantidade. Ele falou que é um dia e um exame de cada vez por ser uma doença extremamente rara.

“Uma doença em uma criança de um, dois ou um ano e meio é muito diferente [que em um adulto]. A criança está com o metabolismo a mil por hora desde muito pequena. Os primeiros três anos são muito acelerados. É muito difícil saber o que vai acontecer.”

Apesar disso, o jornalista diz que continua otimista com o tratamento de Lua e que tudo está caminhando dentro do esperado. “Mas é uma guerra e você não ganha as batalhas o tempo todo. A gente não tem ainda como falar que está tudo bem, que está curada. Vamos em frente, a gente está tratando, fazendo quimioterapia e exames frequentes. Estamos na batalha.”

O jornalista falou da alegria de ter ajudado outros pais a identificarem a doença nos filhos após assistirem o vídeo que fez com a mulher sobre a doença de Lua. No dia 29 de janeiro, o casal postou o vídeo nas redes sociais falando da doença e explicando que ele deu uma pausa na carreira porque não conseguiria apresentar um programa nessa situação.

“Essa é uma alegria que eu vou carregar para o resto da minha vida. Hoje chorei de emoção de manhã porque chegou um email para a Daiana de uma mãe que conseguiu identificar o retinoblastoma por nossa causa.”, diz o jornalista, que soube de cincos identificados após o vídeo.

Leifert afirmou que também aprendeu com a doença da filha que a vida precisa seguir e que não tem como ficar lambendo as feridas porque o mundo não para . “A gente altera, tem dias que eu estou pior, tem dias que é a Daiana. Um ajuda a levantar o outro, mas a vida tem que seguir.”

Ele falou que, apesar da concentração ainda não ser das melhores devido ao problema da filha, segue com seus hobbies e trabalho e a mulher Daiana faz o mesmo. “Se a gente ficar ruminando a doença o tempo inteiro, fica muito difícil”, explica.

Sair da versão mobile