Mãe de bebê de 1 ano, Marília Mendonça viu força na maternidade
Cantora morreu nesta sexta-feira (5/11) aos 26 anos, em um acidente aéreo
Marília Mendonça, que morreu nesta sexta-feira (5/11) aos 26 anos, deixa um filho de apenas um ano e dez meses, Leo Dias Mendonça Huff, de seu relacionamento com o também sertanejo Murilo Huff.
Conhecida como rainha da sofrência, a cantora costumava falar, seja nas redes sociais ou em entrevistas, sobre seu relacionamento com o filho.
“Ter um filho é ver que você era egoísta, sim, e não aquela flor de laranjeira, do coração amável, que só pensa no próximo, como você imaginava”, escreveu no Twitter em janeiro de 2020, menos de um mês após dar à luz. “É ver que você não é o centro das atenções e que nem é tão fraca como imaginava… que você aguenta, sim, mais horas acordada, mais horas sem comer, mais horas sem tomar banho, mais horas sem pensar só no seu umbigo.”
Marília Mendonça morreu em um acidente aéreo a caminho de Caratinga, no interior de Minas Gerais, onde faria um show. Com ela estavam o assessor, o produtor, o piloto e o copiloto da aeronave. Todos morreram no acidente.
Em 6 de março do ano passado, no retorno aos shows após um período de lincença-maternidade, a sertaneja disse que estar nos palcos era uma demonstração de afeto ao filho. “Não estou sofrendo por estar aqui. Fazer isso é uma demonstração de amor por ele”, disse a cantora em entrevista antes do show, na qual ainda contou que Leo havia ficado sob os cuidados da avó Ruth, sua mãe.
Meses depois, em agosto, quando o pequeno completou oito meses, Marília fez uma publicação nos stories do Instagram em que dizia que a maternidade havia lhe dado a vida. “Faz oito meses que realmente comecei a viver”, disse.
Em dezembro de 2019, prestes a dar à luz, a cantora fez um depoimento emocionado sobre a revolução que estava prestes a experimentar, em seu último show antes do parto, em Caxias do Sul (RS).
“Nem nos meus maiores sonhos eu imaginaria que sentiria algo tão forte assim. Deus mandou de presente o maior sentimento do mundo, pra me mostrar que se ainda não havia morrido de amor, tinha chegado a hora. Estou dando uma pausa no meu auge, literalmente. O auge do meu amor, o auge da minha vida, o auge da minha felicidade, o auge do meu crescimento como mulher, o auge do meu amadurecimento. Pensou que eu tava falando de sucesso, né? Acertou. Como eu não seria bem-sucedida tendo em meu ventre o meu grande amor, que eu já escuto os sinais de chegada?”, disse, na ocasião.
Nesta sexta, a atriz Deborah Secco homenageou a amiga e deixou um recado para o bebê: “Leo, sua mãe deixou um legado aqui do qual você vai sentir tanto orgulho”.
Relacionamento com Murilo Huff
A relação de Marília Mendonça com Murilo Huff, 26, foi marcada por idas e vindas, mas também por respeito e companheirismo.
Em julho de 2020, quando o casal anunciou a separação, a cantora negou boatos de traição e elogiou o ex-companheiro. “Ele é um cara muito respeitador, tenho muito orgulho de ter meu filho com ele. Ele é do bem, lutador, batalhador, de família”, escreveu Marília na ocasião, nas redes sociais.
No mesmo dia, Huff também se pronunciou: “Eu e a Marília estamos bem um com o outro”, escreveu. “Nós sempre nos respeitamos muito e eu tenho muito orgulho dela, de ter tido e criado um vínculo eterno com ela, que é o nosso filho”, acrescentou. “Sou extremamente grato por cada minuto da vida que ela compartilhou comigo durante esses anos. O respeito vai continuar pra sempre entre nós.”
O casal ainda voltou a se relacionar e se separou novamente. Em setembro deste ano, após confirmar novo rompimento, a sertaneja pediu respeito e voltou a dizer que havia sido muito feliz com Murilo Huff.
“Atrás de dois cantores, existem três vidas. Lembrem-se disso. Se tem uma história verdadeira é que a gente foi muito feliz e tentou de tudo, demos nosso máximo. E isso é honroso. Agora sigamos em paz. Sou muito grata a esse relacionamento por tudo”, escreveu.
“Respeitem as pessoas. Respeitem os finais. Respeitem os motivos. Apenas isso! Respeitem como você gostaria de ser respeitado”, concluiu.
Por Paola Ferreira Rosa