Klara Castanho emociona no “Altas Horas”: “Forçada a falar o pior que aconteceu na minha vida”

A atriz abriu o programa abordando o assunto, consciente de que era o tema sobre o qual o público tinha mais curiosidade

A atriz Klara Castanho falou publicamente pela primeira vez sobre o caso de estupro e exposição de sua gravidez, ocorridos no ano passado, durante sua participação no programa “Altas Horas”, exibido pela Globo na noite de sábado (4/3).

A atriz abriu o programa abordando o assunto, consciente de que era o tema sobre o qual o público tinha mais curiosidade.

Ela contou que nunca imaginou que teria que falar sobre o assunto publicamente e lidar com isso fora do grupo das pessoas que foram involuntariamente incluídas, mas recebeu muito acolhimento e tem uma rede de apoio maravilhosa.

Klara explicou que sofreu violência sexual, mas não reportou o ocorrido à polícia por sentir vergonha e culpa e acreditava que se fingisse que nada aconteceu, talvez esquecesse.

A descoberta da gravidez veio ao passar mal, mas o médico que a atendeu não se solidarizou com sua dor, mesmo sabendo da história. Ela afirmou que seria incapaz de criar um filho fruto de estupro, então optou pela doação do bebê e fez todos os procedimentos legais.

Porém, quando teve a criança, foi ameaçada por uma enfermeira que quis levar o caso a público por meio da imprensa, o que levou a gravidez a vazar.

Desde então, ela se manteve afastada da mídia, mas decidiu falar sobre o assunto no programa.

Klara denunciou todos os crimes aos quais foi submetida, incluindo o estupro, o vazamento de sua gravidez e as calúnias levantadas na mídia, e espera que haja justiça.

A atriz ressaltou a importância do acompanhamento psicológico e disse que seu caso mostrou que a internet deixou de ser terra de ninguém, após a identificação de diversos ataques que sofreu de supostos anônimos, induzidos ao pior pelos colunistas e youtubers.

Klara Castanho também falou sobre a importância da empatia e da compaixão em um mundo cada vez mais virtual e criticou a falta de compaixão cada vez mais explícita.

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