Ana Paula Padrão critica nova versão de ‘Sex and the City’

Os episódios inéditos do seriado estão disponíveis no HBO Max

Apresentadora do MasterChef (Band) e fã do seriado “Sex and the City”, Ana Paula Padrão, 56, não gostou da nova versão de nome “And Just Like That”. De acordo com ela, deu raiva por ‘gastar um sábado à noite nessa idiotice’. Os episódios inéditos estão no HBO Max.

“Se vc tem 40+ ou adora séries antigas deve conhecer Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha, as quatro mosqueteiras da série ‘Sex and the City’, lançada em 1998 e interrompida em 2004. E a não ser que você tenha entrado em coma naquela data e esteja acordando agora, não perca seu tempo assistindo os dois novos episódios”, começou.

Na opinião de Ana Paula, meses atrás, quando viu fotos das atrizes no set com cabelos grisalhos e pouco botox, ela imaginou que seria um roteiro adulto e moderno, mas que isso se tornou uma ilusão assim que começou a ver o revival.

“Tudo é decepcionante: a princesinha Charlotte que tinha o charme de ser meio tontinha aos 30 e poucos, virou uma cinquentona chiliquenta e insuportável. Miranda, aparentemente a mais equilibrada, foi transformada pelo roteirista numa desinformada bipolar”, avalia.

“Carrie, coitada, uma mulher tão vibrante e promissora lá no início dos anos 2000, agora nos é reapresentada como uma cópia de si mesma no passado, que se recusa a amadurecer e mantém o fetiche fora de moda pelos próprios sapatos de salto”, emenda.

A apresentadora chama as quatro personagens de “mimadas e perdidas” e ainda critica a inclusão de personagens negras. “É tão clichê que chega a ser revoltante. Perde-se uma bela oportunidade de mostrar o quanto o mundo mudou em menos de 20 anos e o quanto nossa geração pode ser atuante nessa transformação.”

“Sex and the City” quer escapar da cilada de ressuscitar uma série. A sitcom sobre quatro amigas em busca de amor e sexo em Nova York acaba de reencarnar como “And Just Like That”, cujos primeiros episódios já estão disponíveis na plataforma HBO Max.

O criador da série, Michael Patrick King, faz questão de frisar que “este é um outro programa”. “Não é uma nova temporada de ‘Sex and the City’. É um derivado do original -parecido, mas não idêntico. As personagens não são mais as mesmas de 20 anos atrás.”

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