Braço direito de escolhido para AGU deve ser número dois de ministério de Onyx
A pasta do Trabalho é comandada por Onyx Lorenzoni
Com a transferência de Bruno Bianco, atual secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, para a chefia da AGU (Advocacia-Geral da União), o posto de número dois da recém-criada pasta deve ficar com Bruno Dalcolmo. Hoje secretário de Trabalho da pasta, ele é próximo a Bianco e está na equipe desde a gestão de Paulo Guedes (Economia).
A indicação de Dalcolmo sinaliza uma continuidade dos trabalhos que vinham sendo desenvolvidos pelo órgão antes da criação do Ministério do Trabalho, que era uma secretaria da Economia até julho deste ano.
A nomeação de Bianco à chefia da AGU foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (5). Ele havia sido recém nomeado secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência.
A pasta do Trabalho é comandada por Onyx Lorenzoni. Dalcolmo será subordinado a ele e fará a coordenação das atividades do ministério.
Entre as ações que ele ajudou a elaborar, ainda sob o guarda-chuva do Ministério da Economia, está a medida que autorizou a suspensão de contratos e redução de jornadas e salários de trabalhadores durante a crise do coronavírus.
Agora, estará à frente da elaboração de medidas como o programa de qualificação para jovens, com pagamento de um bônus pelo governo. O objetivo é estimular a formalização do mercado.
Dalcolmo é mestre em Economia Política Internacional pela London School of Economics and Political Sciences e graduado em Relações Internacionais pela UnB (Universidade de Brasília).
Antes da Secretaria de Trabalho, ele já ocupou os postos de superintendente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e assessor especial da Casa Civil, além de assessor na Secretaria de Acompanhamento Econômico do antigo Ministério da Fazenda.
No rearranjo do ministério, ainda está indefinido o nome que ocupará o posto de Dalcolmo na secretaria de Trabalho. A secretaria de Previdência, por sua vez, deve continuar sob o comando de Narlon Gutierre.
Texto: Bernardo Caram