Museu Nacional comemora 15 anos com três exposições
Entre as atrações, todas em cartaz até 2022, destaca-se uma mostra toda em formato digital
Na semana em que comemora 15 anos, o Museu Nacional da República (MuN), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), recebe três exposições que dialogam com presente, passado e futuro.
A primeira, Segue em Anexo, é digital e foi aberta na quarta-feira (15) dia do aniversário do museu, permanecendo aberta até 15 de junho de 2022. Já as exposições de Rodrigo Sassi, Fora dos Planos, no espaço expositivo principal, e de Marcelo Brodsky, Eterna Diáspora, no mezanino, serão abertas nesta sexta (17) e ficam em cartaz até 6 de março de 2022.
A mostra Segue em Anexo foi organizada pelo projeto Artemídiamuseu, da Academia de Curadoria, ligada à Universidade de Brasília (UnB). Com 1,4 mil obras de arte modernistas e de transição para a arte contemporânea, o MuN apresenta, pela primeira vez, uma exposição no formato digital.
As obras expostas, dos artistas Giselle Beiguelman, Vitória Cribb e Bruno Kowalski, serão doadas ao acervo permanente do MuN, instituição que começou a ser construída em 1999 e já é referência em arte contemporânea no Brasil. “Os museus estão se dando conta de que há todo um novo espaço virtual a ser ocupado”, diz a diretora do MuN, Sara Seilert.
“A arte digital só pode ser compreendida no âmbito da arte contemporânea, que se vale da diversidade de formas de expressão, linguagens e narrativas”, define a coordenadora-geral da Academia de Curadoria, Ana Avelar. “Sendo uma manifestação artística, a arte digital utiliza técnicas digitais e ferramentas de hardware e software para criar e compartilhar os trabalhos forjados pelos artistas, que sempre nos dão respostas às questões do tempo presente.”
Vivências coletivas
“As esculturas de Sassi funcionam nessa espécie de caligrafia formal que faz olharmos de novo para os materiais que edificam a metrópole”, resume Ana Avelar sobre o trabalho do paulistano Rodrigo Sassi, da mostra Fora dos Planos. “Os materiais residuais que o artista coleta são em si detritos de nossas vivências coletivas que, nas obras, parecem fixar as feridas sociais impregnadas em nossas construções.”
Já o argentino Marcelo Brodsky, de Eterna Diáspora, tem seus trabalhos expostos em Brasília pela primeira vez. São 38 peças que o curador da mostra, Charles Cosac, define como “históricas, fundamentais e muito representativas de sua produção dos últimos 40 anos”. Cosac foi diretor do MuN entre janeiro de 2019 e agosto de 2020.
Museu Nacional da República
. Setor Cultural Sul, lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Telefones: 3325-5220 e 3325-6410.
. Horário de visitação: de sexta a domingo, das 10h às 16h; de terça a quinta, exclusivamente para escolas públicas do DF, mediante pré-agendamento.
. É obrigatório o uso de máscara e do tapete sanitizante disponível no local. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. É necessário apresentar o cartão de vacinação.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF