Em Brasília, atrações da SBPC Cultural encantam público com muita arte e entretenimento

Embora a 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sediada na UnB, tenha uma programação científica extensa e diversificada, as mostras culturais e as atividades artísticas não ficaram de fora.

A SBPC Cultural, que ocorre paralelamente aos eventos e exposições, veio para provar que ciência, cultura e arte caminham juntas. Uma das atrações que está encantando o público é o projeto na Trilha da Ciência.

Logo no início da Trilha da Ciência, disposta no mapa das atividades da 74ª Reunião da SBPC, está a Mostra Coletiva de Artes Visuais.

A exposição localiza-se no Foyer da Casa do Professor, da Associação de Docentes da UnB (ADUnB), no campus Darcy Ribeiro, e acontece até sexta-feira (29/7), das 8h às 22h. Os participantes do evento podem conferir várias obras de artistas brasileiros, que envolvem temas como comunidade indígena e racismo no Brasil.

Para Beatriz Andrade, estudante de Engenharia Elétrica na UnB, as obras coloridas e texturizadas pareciam ter vida. “Elas provocam a gente a refletir sobre o tema”, explicou ela.

Seguindo a Trilha da Ciência, é possível encontrar, no ICC Sul, a Feira de Artesanato, Cultura e Escambo da UnB – Escambau, que também segue até sexta (29), das 9h às 18h.

No local, vários artistas vendem peças de artesanato. O estudante José Ítalo Gomes, que cursa Psicologia na UnB, afirma ter adorado a feira.

“Depois da pandemia, eu sentia falta disso na UnB, porque era muito comum nos semestres anteriores. Tem desenho, artesanato com palha, copos, achei muito bacana”, disse.

A estudante Rana Paola, que cursa Ciências Biológicas na UnB, confessou que queria ter mais tempo para poder ir em todos os eventos oferecidos pela SBPC Cultural, e elogiou a iniciativa de espalhar as atrações pelo campus Darcy Ribeiro. “É bom pra fazer as pessoas conhecerem a UnB e andarem por aqui”, afirmou ela.

Fora da Trilha da Ciência, a exposição da revista Darcy Memória UnB: 60 anos de protagonismo, que fica até 8 de agosto no subsolo da Biblioteca Central da UnB (BCE), das 8h às 22h, também chamou atenção dos alunos. Vinícius Mendonça, estudante de Engenharia de Produção na UnB, admitiu que achou a exposição fotográfica muito legal. “É interessante, eu não sabia e estou gostando de aprender”, admitiu.

PARTICIPE 

A programação da SBPC Cultural não para por aqui! Na noite desta sexta (29), quem gosta de filmes pode aproveitar a Mostra Ciência em Tela, preparada pela UnBTV e exibida tanto no Canal 15 da Net, como no site unbtv.unb.br.

Além disso, a programação da SBPC, maior evento científico da América Latina, continua até sábado (30). Ainda tem muita coisa acontecendo até o final da semana, com atividades on-line transmitidas ao vivo pelos canais no YouTube da UnBTV e da SBPC, e atividades presenciais ocorrendo nos quatro campi da UnB: Darcy Ribeiro (Asa Norte), Ceilândia (FCE), Gama (FGA) e Planaltina (FUP).

O melhor da ciência, tecnologia e inovação desenvolvidas no Brasil estará em destaque em mais de 200 atividades abertas ao público, entre conferências, mesas-redondas, painéis, webminicursos, exposições e sessões especiais.

O campus Darcy Ribeiro da UnB, na quarta-feira (27), recebeu diversas atrações. No ICC Sul, foi realizada a apresentação do Duo Circense Sansão e Dalila, na quarta, às 12h, que reuniu uma plateia de vários alunos da UnB e participantes de atividades da SBPC.

Já na entrada do ICC Norte, ainda na quarta (27), ocorreu, na Livraria do Chiquinho, às 18h, o lançamento do livro Sonho Manifesto, de autoria do neurocientista Sidarta Ribeiro. Às 19h15, no mesmo local, os participantes puderam prestigiar a apresentação da Trupe Elemental.

Às 20h, o anfiteatro 9 do ICC foi palco de uma série de shows comemorativos pelos 60 anos da UnB. Com uma performance experimental, a banca Habacatus convidou o público a uma viagem por sonoridades diversas extraídas não só de instrumentos, mas também de objetos, como chaleira e uma garrafa de metal.

Victor Angeleas, Igor Diniz e Larissa Umaytá, artistas já conhecidos da cena cultural brasiliense, foram do samba ao choro e arrancaram aplausos da plateia presente ao som do bandolim, pandeiro e contrabaixo. Por fim, o Samba de Folha levou à noite de celebração o samba de roda, resgatando as tradições de mestres e mestras da cultura afro-brasileira.