Dia Mundial do Gato: brasiliense pode comemorar acariciando bichanos em cafés pet
Brasília, capital do país, conta com pelo menos dois destes cafés pet
Um café quentinho e um carinho: é assim que muitos fãs dos felinos comemoram o Dia Internacional do Gato, 17 de fevereiro, nos chamados cafés pet ao redor do mundo, uma moda já conhecida em várias regiões do Japão e da Europa.
No Brasil, existem cerca de uns 300 estabelecimentos comerciais deste tipo, em que o cliente pode, além de tomar seu cafezinho, acariciando um bichano.
Brasília, capital do país, conta com pelo menos dois destes cafés pet. Nos locais, o espaço para refeições e separado do espaço em que os animais ficam, porque a Anvisa proíbe manter animais no mesmo ambiente em que se vende alimento, como medida de prevenção de zoonoses.
Um destes locais na capital brasiliense, o My Cat Space, além de ser cafeteria, surgiu com o propósito da adoção. A proprietária, Márcia Mendonça, contou a reportagem do Mais Brasília, neste Dia Internacional do Gato, como a ideia surgiu.
“Eu já tinha um cachorro, mas meu marido e eu queríamos um gato. Com a adoção de uma gatinha, eu quis trabalhar com adoções de animais, foi assim que surgiu o café, para melhor trabalhar essa ideia das adoções de bichos.”
No My Cat Space, localizado na CLN 312, no Bl. D da Asa Norte, tudo é temático, desde um simples cafezinho com um desenho de gato, até um prato de refeições, móveis. E os bichanos ficam em um espaço reservado especialmente mobiliado para eles. “Os gatinhos ficam lá temporariamente.’, conta Márcia.
Atualmente o café apoia oito projetos de proteção e resgate animal. “Essas pessoas que fazem este trabalho de resgate cuidam dos bichinhos, quando eles estão prontos para adoção, a gente leva lá pro café, eles ficam lá enquanto a gente vai em busca de um lar”.
Para brincar com os gatos, o café cobra um taxa de R$ 12 de cada um dos visitantes por 20 minutos. Este dinheiro serve para manutenção dos bichos no local.
“Caso o cliente deseje adotar, ele preenche um formulário de adoção, a gente faz uma entrevista para saber se ele tem todos os pré-requisitos para adotar e aí nós efetivamos a adoção, e o protetor responsável por este bichinho faz um acompanhamento posterior”, finaliza a proprietária.