Zoo de Brasília reforça segurança após onça-pintada escalar parede e se aproximar de público

Foram instaladas uma barreira física reforçada e uma cerca elétrica; medidas têm como objetivo criar um ambiente mais seguro tanto para os visitantes quanto para os animais

Após uma das onças-pintadas se aproximar da grade de proteção superior, o Zoológico de Brasília informou, nesta quarta-feira (3), que implementou medidas adicionais de segurança para desencorajar a subida da onça-pintada nas grades de proteção. Foram instaladas uma barreira física reforçada e uma cerca elétrica no local.

O episódio aconteceu na última quinta (28), quando uma onça-pintada escalou a parede do recinto do zoológico, chegando até a grade que separa os animais dos visitantes. A onça-pintada permaneceu na grade até que um segurança interveio forçando o animal a descer. Na ocasião, o Zoológico afirmou, em nota, que não houve risco aos visitantes.

Nesta quarta, segundo a coordenação do Zoológico, as novas medidas implantadas visam criar um ambiente seguro tanto para os visitantes quanto para a onça-pintada, sem prejudicar seu bem-estar. Ainda de acordo com o estabelecimento, a barreira física foi projetada para ser robusta, garantindo que o acesso à grade seja mais desafiador para a onça, sem causar estresse desnecessário ao animal.

Além disso, instituição esclarece que, uma cerca elétrica foi instalada estrategicamente para atuar como uma camada adicional de dissuasão. A cerca elétrica foi projetada para ser segura para a onça, não causando danos ao animal, mas fornecendo um estímulo suficiente para evitar tentativas de subir nas grades.

“O comportamento apresentado é natural para espécie, elas são excelentes escaladoras. São animais jovens, fortes, saudáveis e curiosos. O que vimos foi um comportamento gerado por curiosidade, não por estresse. O recinto é seguro, e as imagens mostram isso; dificilmente o animal conseguiria sair devido à grade interna ter uma parte negativa. Ainda assim, medidas adicionais de segurança já foram implementadas”, afirma o diretor de Mamíferos do Zoo, Leandro Drigo.

“Uma barreira física foi instalada na pilastra para impedir novas escaladas e uma cerca elétrica foi instalada no limite superior do recinto. Esse tipo de elemento de segurança já foi utilizado antes no Zoológico de Brasília e também em outras instituições que mantêm animais selvagens sob cuidados humanos. A voltagem é baixa e tem apenas a função de desencorajar novas subidas”, acrescenta.

 

 

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