Suspeito é preso após matar idoso espancado em Ceilândia, no DF

O suspeito foi preso em flagrante e levado à 15ª Delegacia de Polícia, onde tentou despistar a polícia fornecendo dados falsos do irmão

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu, em flagrante, na madrugada desta terça-feira (16), um homem acusado de cometer um homicídio na Vila Madureira em Ceilândia, no Distrito Federal. O fato crime aconteceu na Chácara 36, Conjunto 7, Vila Madureira.

Segundo a PMDF, uma equipe do 8° Batalhão foi acionada por volta das 2h30 pelo Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) após denúncias de que um homem estaria espancando outro homem, que já estava caído ao solo.

Ao chegar ao local, os policiais inicialmente não encontraram nenhuma vítima. Continuando o patrulhamento, visualizaram um homem com comportamento suspeito, trajando calça jeans azul, blusa de frio vermelha e boné, que caminhava com uma lata de bebida na mão. Ao notar a aproximação dos policiais, ele demonstrou nervosismo, parou abruptamente e tentou mudar de direção.

Os policiais abordaram o suspeito, notando marcas avermelhadas em suas roupas e resquícios de sangue nos pés. Em busca pessoal, também foi constatada uma substância escurecida em suas mãos, compatível com carvão. O homem, de 26 anos e morador de Samambaia, afirmou ser usuário de drogas e ter passagens por dano e uso e porte de drogas. Ele alegou ter encontrado um homem ferido na rua e tentado ajudá-lo, deixando-o ainda vivo.

Enquanto a busca pela vítima continuava, um grupo de pessoas apareceu correndo e acenando para a equipe, informando sobre um homem caído e ensanguentado no Conjunto 5. Os policiais encontraram um homem idoso deitado com sangramento significativo na cabeça, ao lado de um tronco de árvore carbonizado. A vítima não apresentava sinais vitais e o SAMU foi acionado, declarando o óbito no local.

O suspeito foi preso em flagrante e levado à 15ª Delegacia de Polícia, onde tentou despistar a polícia fornecendo dados falsos do irmão. Foi confirmado que ele tinha passagens por lesão corporal gravíssima, espancamento, roubo em coletivo e porte de arma branca. O local do crime foi preservado até a chegada da equipe de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

 

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