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Suspeito de estelionato no DF é preso em João Pessoa

Homem é apontado como autor de 22 ocorrências do mesmo crime

Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu na manhã desta terça-feira (21/12), um homem suspeito de estelionato. Segundo a corporação, o acusado responde por 22 ocorrências pelo mesmo crime. Ele estava escondido em João Pessoa, na Paraíba.

A ação foi coordenada pela 38ª Delegacia de Polícia, em Vicente Pires, em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Paraíba— SSP/PB.

O suspeito estava foragido da Justiça desde novembro e, conforme a investigação realizada pela corporação, ele estava escondido na casa de seu genitor.

O homem é dono de uma empresa de viagens e teria vendido pacotes de viagens inexistentes para diversas vítimas do DF. O inquérito apurado pela 38ª DP, aponta que, no mês de agosto deste ano, ele chegou a vender um pacote de viagem para um casal, com data de embarque para o mês seguinte e, mesmo após receber a quantia aproximada de R$ 12mil, a viagem não aconteceu, deixando as vítimas no prejuízo.

Envolvimento em outras ocorrências

De acordo com a PCDF, o homem praticava o crime desde o ano de 2014. Ao todo, ele responde por outras 22 ocorrências policiais, sendo 16 delas, executadas com o mesmo “modus operandi”.

Para a polícia, ele simulava a contratação de pacotes aéreos para clientes de sua empresa, recebendo e se apossando dos valores pagos, e não cumprindo com o prometido.

“Em alguns dos casos, a viagem aérea acontecia, porém, ao chegarem no destino, as vítimas descobriam que não havia a hospedagem e/ou o serviço de transporte contratado”, explica o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba Neto.

Ao perceber que haviam caído em um golpe, as vítimas procuravam o golpista e, mais uma vez, eram enganadas e persuadidas om inúmeras desculpas e falsas promessas de ressarcir o prejuízo causado.

“Estima-se que o prejuízo total causado às vítimas é de R$ 92 mil, sem contar os valores que alguns deles tiveram que arcar com as passagens de volta, de transporte ou hospedagem”, destaca Ataliba.

Se condenado, ele pode ter que cumprir pena de um a cinco anos de reclusão por cada crime de estelionato praticado.