Sindicato dos Professores do DF pede medidas de segurança para evitar atentados nas escolas
Polícia prendeu jovem que planejava ataque no Recanto das Emas. Sinpro considera que há vulnerabilidade nas unidades de ensino
Após repercutir a ação da Polícia Civil do Distrito Federal que prendeu uma jovem, nesta sexta-feira (21/05), suspeita de planejar um ataque a uma escola no Recanto das Emas, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) considera que medidas de segurança são necessárias para evitar atentados.
O diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes, elogiou o trabalho de inteligência e investigação da PCDF, mas afirma que o órgão está preocupado, pois a situação atual é de vulnerabilidade nas escolas pelo Distrito Federal.
“É importante esse trabalho preventivo, mas as escolas públicas precisam de investimentos, tanto em tecnologia para monitoramento quanto para contratação de servidores, pois muitas escolas estão vulneráveis, sem porteiros que são fundamentais para o controle de todos que entram nas escolas e vigilantes para garantir a segurança”, analisou.
Quem também demonstrou preocupação com o episódio foi a Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal. Através de seu presidente, Alexandre Veloso, a instituição diz que os órgãos de segurança devem ficar atentos à volta às aulas presenciais para evitar riscos.
A Operação Shield foi deflagrada com apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América (EUA). Depois de receber o relatório com ameaças em potencial, as investigações da PCDF levaram a Justiça a expedir um mandado de busca e apreensão, cumprido nesta sexta-feira (21/05).
De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), a suspeita confessou e, em sua residência, foram encontradas máscaras, celulares, equipamentos e armas que eram utilizadas para praticar.
O delegado-adjunto da DRCC, Dário de Freitas, destaca que a cooperação policial internacional foi fundamental na neutralização de uma tragédia. “Trata-se de um excelente exemplo de colaboração entre os países envolvidos (EUA e Brasil), o Laboratório de Inteligência Cibernética (SEOPI) e a PCDF”, afirmou o delegado.