Sepultamento de Lázaro Barbosa será restrito para a família e ocorre nesta quinta (1º/7)
Devido aos crimes em que o homem se envolveu e a repercussão do caso, a família teme ataques e retaliações
O sepultamento de Lázaro Barbosa, morto em confronto com a Polícia Militar de Goiás, será restrito e fechado para a família e ocorre nesta quinta-feira (1º/7). Por motivo de segurança, o local onde será realizado o velório e o enterro não foram divulgados. Devido aos crimes em que o homem se envolveu e a repercussão do caso, a família teme ataques e retaliações.
O corpo de Lázaro segue em uma funerária localizada no SOF Sul, em Brasília. Esta mesma funerária, se responsabilizou por arcar com os custos de todo o sepultamento. Ainda não se sabe se a cerimônia será realizada em algum cemitério do DF ou em Cocalzinho de Goiás.
Na noite dessa quarta-feira (30/6), advogados que representam a família fizeram a retirada do corpo do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. Ao Mais Brasília, o advogado Wesley Lacerda, que prestou apoio a família, afirmou ter colaborado na busca por informações sobre a liberação do corpo, bem como passar as informações corretas e de forma clara para os familiares do que foi feito no IML.
“A família optou por fazer uma cerimônia fechada somente para os familiares, o local do sepultamento e a data não será divulgado por questão de segurança e privacidade dos familiares”, afirmou.
Morte após 20 dias de fuga
Lázaro Barbosa Souza, 32 anos, morreu na manhã de segunda-feira (28/6), em confronto com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), após 20 dias de fuga.
O homem estava escondido em uma região da periferia de Águas Lindas de Goiás (GO), próximo à casa da ex-sogra. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Bom Jesus, mas chegou ao local sem vida. A morte foi confirmada pela Polícia Civil e pelo Comando da Polícia Militar de Goiás.
Lázaro Barbosa é suspeito de ter cometido uma chacina contra uma família em Ceilândia. O crime ocorreu no dia 9 de junho e desde então, o homem se tornou um foragido das polícias do DF e Goiás. Para sua captura, foi montada uma força-tarefa com mais de 300 homens. Durante os dias em que se livrou do cerco policial, Lázaro cometeu uma sequência de novos crimes.
As buscas pelo seu paradeiro tomaram novo rumo após a polícia identificar e prender duas pessoas que estariam o ajudando na fuga. O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, 74 anos e, o caseiro dele, Alain Reis de Santana, 33 foram detidos por dar guarida para o criminoso. Em depoimento, o caseiro colaborou com a investigação e deu detalhes sobre o suporte dado ao foragido. Ele contou que foi coagido pelo dono da propriedade e ameaçado pelo suspeito dos crimes em série para não contar sobre seu paradeiro. Após essas informações, a polícia fechou novamente o cerco nas buscas por Lázaro.