Radialista é morta estrangulada com fio no DF; companheiro confessou crime e está solto
Após o crime, Vinícius Fernando Silva Camargo de 30, foi à delegacia para confessar o crime.
A radialista Evelyne Ogawa, de 38 anos, foi morta estrangulada com um fio pelo próprio marido na noite da última sexta-feira (26). O crime aconteceu dentro da casa em que morava num condomínio da Samambaia Sul, no Distrito Federal. Após o crime, Vinícius Fernando Silva Camargo de 30, foi à delegacia para confessar o crime.
De acordo com o portal Metrópoles, Evelyne mantinha um relacionamento com o suspeito por pouco mais de três anos. A família da apresentadora não teve conhecimento de outros casos de violência contra ela.
As circunstâncias apontam que Vinícius teria saído de casa, na última quinta-feira (18), e ficado sem dar notícias. A radialista teria proibido a entrada dele no condomínio. Houve uma discussão e a mulher voltou atrás da decisão, onde teria permitido que o companheiro entrasse no local. O crime foi cometido na última sexta-feira (26). Sem notícias, a família decidiu ir até à casa da vítima.
Segundo a Polícia Civil, “como o autor foi quem levou a comunicação do fato à Polícia, e acompanhado de seu advogado, conforme prevê a legislação, ele foi liberado. Logo, não encontra-se detido”. Após a conclusão do inquérito, ele deve responder por feminicídio. De acordo com a polícia, ele já tinha antecedentes criminais por violência contra mulher.
Evelyne era uma usuária assíduas das redes sociais e adorava compartilhar frases inspiradoras no cotidiano com mais de 10 mil seguidores. A mulher era apresentadora de televisão, radialista, assessora turística e produtora.
Ela trabalhava há sete anos na Rádio Federal e estava à frente de dois programadas da emissora. Por meio de nota, a estação lamentou à morte da colaboradora. “Foram sete anos de convivência com uma menina mulher que tinha muitos sonhos. Estamos perplexos e tristes com uma notícia tão devastadora. Que Deus abençoe e conforte todos os amigos e familiares da nossa querida Evelyne Ogawa”.