Projeto social oferece aula gratuita de circo para crianças da Vila Telebrasília

A Associação Cultural, Esportiva e Turística (Ascetur) abriu 12 vagas gratuitas para o curso de circo, que são destinadas a crianças de 8 a 13 anos, que residem na Vila Telebrasília, região administrativa localizada próxima ao centro de Brasília. A cidade abrange cerca de 3 mil pessoas, sendo em sua maioria de baixa renda.

As vagas serão distribuídas em duas turmas que atenderão seis crianças. As aulas, com duração de 1h, estão previstas para ocorrer em outubro, novembro e dezembro. A iniciativa promete promover para a criançada a aprendizagem de diferentes acrobacias de solo e aérea, o que vai gerar o desenvolvimento e preparo físico.

Para a presidente da Ascetur, Ana Sofia Lamas, ao se implementar um projeto social colaborativo para o público infantil, “transmite-se a mensagem de acolhimento aos sonhos e à criatividade, e contribui para que elas [as crianças] possam aprimorar suas habilidades críticas e sociais com potencial para transformar o mundo”.

O curso será ministrado no Espaço Pé Direito por sua equipe de profissionais. O local é reconhecido como centro cultural de práticas circenses, onde acontecem espetáculos, residências artísticas, cursos de formação e de produção cultural.

Doações

Os custos para a realização deste projeto, no total de R$ 14 mil, vêm sendo cobertos por doações em forma de apadrinhamento dos alunos ou doações de qualquer valor. Montante que cobrirá todos os gastos com material didático, equipamentos e manutenção do espaço, além da remuneração dos instrutores durante os três meses.

Para contribuir com a iniciativa, os interessados devem apadrinhar uma criança integralmente, no valor mensal de R$ 240 ou parcialmente, que poderá ser doado R$ 120 por mês. Há a opção de fazer uma doação de qualquer valor.

Para mais informações sobre as doações, basta acessar o site da Ascetur ou pelo número (61) 9.9267-9281.

Sobre a Vila Telebrasília

A Vila Telebrasília é uma comunidade periférica localizada próximo a L4 Sul, a 1,4 km do final da L2 Sul e de frente com a Embaixada do Iraque, integra o Plano Piloto. Ela surgiu em 1957 com a chegada de trabalhadores nordestinos, principalmente maranhenses e cearenses, com intuito contribuírem com a construção da capital federal do país.

O local, que já foi chamado de Acampamento Camargo Correia, Acampamento do Departamento de Telefones Urbanos e Interurbanos (DTUI) e Acampamento Companhia Telefônica de Brasília (Cotelb), só foi regularizado em 2008, que somam décadas de luta dos moradores da comunidade que resistiram em prol dos seus direitos a moradia após constantes pressões para desocupação.