Preso homem que atacava e estuprava mulheres no DF
Ao menos quatro mulheres foram vítimas do suspeito de 54 anos. Homem fingia ser motorista de transporte pirata
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Um homem de 54 anos, foi preso acusado de atacar e estuprar mulheres no Distrito Federal. A prisão ocorreu nessa quinta-feira (13/5), em Planatina, pela Polícia Civil.
A corporação chegou até o suspeito após o registro de uma ocorrência de estupro feita por uma mulher em janeiro deste ano. Durante as investigações, especialmente pelo modo de agir e as características físicas, os agentes descobriram que o autor era a mesma pessoa responsável por um estupro consumado, ocorrido no final do ano de 2019, na região. O crime ainda estava em apuração.
Na época do crime ocorrido em 2019, após exame de DNA, a polícia concluiu que o material genético do autor encontrado na vítima correspondia ao mesmo material encontrado em outras duas ocorrências de estupro: uma em 2013, na Asa Norte e a outra, no ano de 2016, em Planaltina. Logo, concluiu que se tratava de um estuprador em série.
Abordagem das vítimas
De acordo com a PCDF, à exceção do estupro ocorrido na Asa Norte, em que o criminoso atacou a vítima em uma passagem subterrânea, em todos os demais casos, o homem agia sempre de noite e se passava por motorista de transporte pirata para atrair as vítimas. O horário dos seus ataques girava em torno das 20h40 e das 21h.
A corporação divulgou a imagem do homem para caso outras vítimas o reconheçam procurem a delegacia. Ele foi levado para a 16ª DP (Planaltina).
Memória
Em agosto de 2019, um outro estuprador em série responsável por atacar, estuprar e matar mulheres em Planaltina foi identificado e localizado pela Polícia Civil. Marinésio dos Santos Olinto, 42, também chamava a atenção de suas vítimas se valendo do transporte pirata. Ele foi preso após a morte da advogada Letícia Curado, 26 anos. A mulher saiu de casa, em Arapoanga, por volta de 7h da manhã e não voltou.
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Foto: Reprodução
Na época do crime, a investigação apontou que para chegar mais cedo no trabalho, o Ministério da Educação (MEC), localizado na Esplanada dos Ministérios, Letícia pegou o transporte com o cozinheiro. A mulher entou em uma Blazer prata e lá foi atacada e morta asfixiada.
A partir desse caso, a Polícia Civil conseguiu chegar ao assassino confesso e desvendar outros crimes cometidos por Marinésio, como estupros, abusos sexuais e outro feminicídio.