Por corrupção de testemunha, TJDFT mantém condenação de Arruda
Ex-governador do DF teve a pena fixada em 5 anos e 20 dias de prisão
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília que condenou José Roberto Arruda, nesta terça-feira (25/05), por corrupção de testemunha.
Além do ex-governador do DF, outros três réus tiveram o mesmo destino: o ex-conselheiro do Metrô-DF, Antônio Bento da Silva; o ex-deputado distrital Geraldo Naves Filho; e o ex-secretário Rodrigo Diniz Arantes, também por corrupção de testemunha, no âmbito da operação Caixa de Pandora.
Arruda teve a pena fixada em cinco anos e vinte dias de prisão. A pena de Geraldo Naves foi estabelecida em quatro anos e quatro meses de reclusão. Antônio Bento da Silva e Rodrigo Diniz Arantes foram condenados a quatro anos e dois meses de reclusão. Todos os réus deverão cumprir a pena em regime inicial semiaberto.
De acordo com a denúncia, no início do ano de 2010, pessoas ligadas a Arruda procuraram o jornalista Edson Sombra, testemunha do inquérito da Caixa de Pandora, e ofereceram elevada quantia de dinheiro (R$ 200 mil) e vantagem contratual com o GDF e o Banco de Brasília para que ele fizesse afirmação falsa, negasse ou calasse a verdade no depoimento que iria prestar como testemunha à Polícia Federal.