Policiais Civis do DF suspendem SVG e ameaçam entregar chefias para pressionar Ibaneis – Mais Brasília
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Policiais Civis do DF suspendem SVG e ameaçam entregar chefias para pressionar Ibaneis

Segundo os policiais, Ibaneis prometeu paridade de salário com a Polícia Federal

Policiais civis do Distrito Federal decidiram por ampliar a suspensão do Serviço Voluntário Gratificado (SVG) nas unidades da Polícia Civil (PCDF) durante todo o mês de fevereiro.

A categoria também aprovou o indicativo de entrega de cargos de chefia nas unidades e de deflagrar a Operação PCDF Legal. Também foi aprovado o estado permanente de assembleia.

A deliberação veio em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde desta segunda (3/01), convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF).

Na prática, isso significa que haverá uma paralisação no atendimento das delegacias. Atualmente, elas só funcionam em período integral, ou seja, 24 horas, graças ao SVG, implantado pelo governador logo no início do mandato.

De acordo com o sindicato, as medidas foram adotadas pela categoria para cobrar com mais afinco que o governador Ibaneis Rocha (MDB) encaminhe ao Governo Federal uma proposta de recomposição salarial justa e adequada para os policiais civis.

Isto porque, segundo os policiais, no início do mandato, Ibaneis prometeu a paridade de salário com a Polícia Federal (PF).

Caso os policiais prossigam com as demais deliberações (a entrega das chefias e a operação PCDF Legal), o funcionamento das unidades pode entrar em colapso.

“Participamos de diversas reuniões com a equipe Econômica do DF, mas os números levantados no orçamento não atendem ao que almejamos. O governador assumiu um compromisso com a categoria, agora vamos cobrar para que ela seja atendida como prometida”, afirmou Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF.

A categoria também exige do governador celeridade para a regulamentação da assistência à saúde da PCDF, que foi promulgada pela União neste último sábado, 1° de janeiro, após o Congresso Nacional derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que inicialmente barrou o direito aos policiais civis.

Além disso, os policiais civis cobram a complementação do auxílio-alimentação, anunciado pelo governador ainda no ano passado.

“As demais Forças de Segurança do DF já contam com assistência à saúde e nós somos a única categoria que não dispõe desse direito. A pandemia deixou ainda mais clara a necessidade dos policiais civis terem uma assistência à própria”, sintetizou Galvão.