Polícia mira faccionados do PCC em DF e Goiás
No Estado, agentes atuaram em Padre Bernardo
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão no DF e em Goiás contra membros da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). A megaoperação aconteceu na última sexta-feira (17).
Os mandados foram cumpridos em São Sebastião, Samambaia, Planaltina, Ceilândia, Paranoá, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, no DF, e em Padre Bernardo, em Goiás. Também tiveram outros mandados de prisão preventiva cumpridos em estabelecimentos prisionais de Brasília.
Segundo a corporação, o intuito da ação é impedir a reestruturação da célula brasiliense da organização. Ainda conforme apurado, integrantes também agiam na expansão do grupo por meio dos “batismos”, ou seja, na realização de procedimento para entrada de novos membros.
“As ações da PCDF demonstram um esforço contínuo e determinado na luta contra facções criminosas, visando garantir a segurança e a ordem pública no Distrito Federal. Esse novo avanço reforça o empenho das autoridades locais em neutralizar ameaças que afetem a sociedade brasiliense”, ressaltou a corporação, por meio de nota. Cerca de 50 agentes da PCDF participaram da operação.
Operação Saturação
Sobre a ação, trata-se da segunda fase da Operação Saturação, deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), com o apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do DF (Nupri/MPDFT) e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape).
A primeira etapa ocorreu em novembro do ano passado. À época, foram cumpridos 45 mandados contra faccionados. Os alvos dessa nova ação podem responder por organização criminosa, com pena prevista de até 13 anos de reclusão. Vale citar, um dos alvos também também foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (revolver calibre .38 com numeração raspada), além de tráfico de drogas.
Por Francisco Costa, do Mais Goiás