Polícia detalha caso da menina sequestrada, dopada e estuprada no DF
De acordo com a polícia, Gesiely de Sousa Vieira foi conduzida para a 3ª DP da PCDF, na Asa Norte, delegacia responsável para dar continuidade às investigações
Em coletiva à imprensa, na tarde desta quinta (29), os policiais e investigadores detalharam o caso e a ação conjunta da PMDF, PMGO e PCDF para prender o criminoso que sequestrou, dopou, estuprou e manteve em cárcere privado uma menina de 12 anos, na Asa Norte, em Brasília.
Segundo os policiais, os dois acusados de cometer o crime, Daniel Moraes, de 42 anos, e a mulher que ajudou Daniel a sequestrar e dopar a menina, Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, já estavam monitorando as ações dos pais das prováveis vítimas, em frente a escolas, há tempos.
“Ela (Gesiely) relata que a preocupação dele (Daniel) era essa, escolher uma vítima que estaria sozinha”, disse a polícia. Ela (Gesiely) relata que ele (Daniel) monitorava muito essa questão dos pais, dos responsáveis, para escolher uma vítima”.
De acordo com a polícia, Gesiely de Sousa Vieira foi conduzida para a 3ª DP da PCDF, na Asa Norte, delegacia responsável para dar continuidade às investigações.
Sobre o flagrante policial que prendeu o criminoso e resgatou a criança, a polícia disse que o criminoso agiu com muita naturalidade, “recebeu os policiais, vestiu a roupa, tudo muito simples”.
No momento do flagrante, a polícia adiantou que a menina estava acordada, mas algemada pelos pés. Durante a coletiva, os policiais ainda informaram que é possível que existam outras vítimas e até comparsas. “Acredito que provavelmente, possam haver outras vítimas. Inclusive pedimos a divulgação das imagens dele, para que outras possíveis vítimas possam fazer a denúncia, possam procurar tanto a polícia Civil do DF ou a PCGO, aqui em Luziânia.
O autor do crime é escritor de livros, analista de sistema, ativista, um homem sem antecedentes criminais e sem características de ser pedófilo. Recentemente o acusado chegou a fazer uma postagem nas redes sociais contra a pedofilia.
Os investigadores ainda relatavam como o criminoso agiu no momento da prisão: “O autor do crime foi totalmente dissimulado. Inclusive a vizinhança dele até se assustou (com a prisão em flagrante).