Polícia desarticula grupo criminoso da Bahia que aplicava 'golpe da fruta' no DF – Mais Brasília
Do Mais Brasília

Polícia desarticula grupo criminoso da Bahia que aplicava ‘golpe da fruta’ no DF

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato e associação criminosa

Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12), uma operação para desarticular um grupo criminoso da Bahia que aplicava golpes no Distrito Federal se passando por vendedores e compradores de frutas.

Quatro homens, acusados de integrar o grupo criminoso, foram presos. Contabilizou-se que o prejuízo total é de pelo menos R$ 200 mil. Os investigados responderão pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

Os policiais cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar em quatro cidades baianas: Ituiba, Dom Basílio, Ribeira do Pombal e Livramento de Nossa Senhora.

A quadrilha de criminosos entrava em contato com os compradores, informava ter a mercadoria para vender e recebiam o dinheiro destes compradores. Em seguida, também entrava em contato com os vendedores, alegando ter interesse em comprar a mercadoria. E marcava um encontro entre as vítimas, os compradores e os vendedores. Somente no local do encontro marcado é que as vítimas percebiam se tratar de um golpe. Porque os golpistas desapareciam logo após o dinheiro estar nas contas bancárias deles.

“Vale a pena frisar que tanto o vendedor quanto o comprador eram ludibriados pelos golpistas. A vítima residente no Distrito Federal sofreu um prejuízo em torno de R$ 42 mil. Durante a investigação, apurou-se que os golpistas fizeram outras vítimas pelo País, sendo duas vítimas no Estado de Minas Gerais e outra no próprio Estado da Bahia”, destaca o delegado-chefe da 19ª DP, Thiago Peralva.

Conforme a apuração policial, os criminosos intermediavam supostas vendas com o intuito de ludibriar o real comprador do carregamento de frutas, até que a vítima efetuasse o pagamento exigido pela carga. Durante a transação, os criminosos também conseguiam intermediar a ida do motorista da empresa da vítima até o local, onde seria realizado o efetivo carregamento das frutas e faziam com que o real vendedor atendesse o motorista da vítima.

Ao receber as imagens que o motorista estava no local e carregando o caminhão, a vítima efetuava o pagamento dos valores acordados com os golpistas. Entretanto, como o vendedor nada recebia, não permitia a saída do caminhão do local com a mercadoria, desse modo, a vítima percebia que se tratava de um golpe.