Polícia Civil prende último foragido de operação contra fraudes bancárias no DF

O valor total da fraude está estimado em, aproximadamente, R$ 2,6 milhões, apenas no DF

Policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) prenderam, nessa quinta-feira (9/6), um homem foragido que possuía mandado de prisão em aberto na Operação Payback, que investiga transações bancárias fraudulentas no Distrito Federal. Ao todo, as duas fases da ação resultaram no cumprimento de 65 mandados judiciais, sendo 39 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de prisão temporária.

O valor total da fraude está estimado em, aproximadamente, R$ 2,6 milhões, apenas no DF. Segundo a PCDF, até o momento, os indivíduos alvo das investigações foram ouvidos formalmente, sendo que alguns deles confessaram o crime, o que contribuiu para esclarecer pontos importantes para a continuidade das investigações.

As apurações realizadas confirmaram que as fraudes ocorreram no último final de semana do mês de março deste ano, período em que foram identificadas diversas transações bancárias ilícitas praticadas a partir da manipulação de aplicativos da instituição financeira, que, durante certo período de tempo, estava com um erro, que permitia que o cancelamento de uma operação de agendamento de PIX retornasse ao cliente, um crédito de valor idêntico, na mesma conta utilizada para a realização da operação.

A PCDF cumpriu, ao todo, 25 mandados de prisão temporária no decorrer das investigações, porém, na primeira fase, um suspeito residente na região administrativa do Recanto das Emas não havia sido localizado e estava foragido até esta data.

O foragido então, por intermédio de sua advogada, informou que iria se apresentar à autoridade policial da DRCC. Os policiais ressaltam que os indivíduos investigados estão, voluntariamente, devolvendo os valores obtidos ilicitamente da instituição financeira.

“Somente no Distrito Federal, temos pelo menos 300 pessoas investigadas. Dessa forma, é imprescindível que os envolvidos procurem a Polícia Civil do DF, o quanto antes, para prestar declarações e, na ocasião, fazer a devida devolução dos valores obtidos por meio da fraude”, destaca o delegado-chefe da DRCC, Giancarlos Zuliani.

O delegado ainda afirma que as investigações continuam e os indivíduos envolvidos no esquema fraudulento e que tiveram benefícios em razão das fraudes poderão ser alvos de mandados de prisão e ou de busca e apreensão.

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