Piloto do avião que levava Marília Mendonça é sepultado em Brasília – Mais Brasília
FolhaPress

Piloto do avião que levava Marília Mendonça é sepultado em Brasília

Geraldo é um dos cinco mortos no acidente aéreo em Piedade de Caratinga (MG)

Foto: Reprodução

O corpo do piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56, foi velado e sepultado neste domingo (7/11) no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Natural do Piauí, o piloto morava na capital com a família.

Geraldo é um dos cinco mortos no acidente aéreo em Piedade de Caratinga (MG). A cantora Marília Mendonça, seu tio, um produtor e o copiloto foram as outras vítimas fatais. O velório foi divulgado por Vitória Medeiros, filha de Geraldo, no Instagram. Parentes e amigos puderam se despedir entre 8h e 10h. Não há informações sobre o enterro.

Na rede social, Vitória afirmou que não iria à cerimônia e pediu que os presentes “a representassem”. Desde a notícia da morte, na sexta (5), a jovem tem feito uma série de homenagens ao pai na rede social.

Apaixonado pela profissão

Geraldo tinha mais de 20 anos de aviação e era apaixonado pela profissão. Ele estava há dois anos aposentado e trabalhava com táxi aéreo. Segundo familiares, devido a sua experiência, era bastante requisitado pelos artistas, chegou a trabalhar para os cantores Amado Batista e Chitaõzinho e Xororó.

“Voar sempre foi um sonho dele. Era apaixonado pela aviação, foi paraquedista e gostava da natureza, voo livre. Uma pessoa de um coração enorme. Transmitia serenidade e valorizava as pequenas coisas. A gente brincava que ele era o melhor dos primos”, diz Honorato Sérgio Drummond Soares Martins, primo do piloto.

Parentes do piloto comentaram que Geraldo estaria de férias em dezembro e que teria suspendido as folgas após demissão de colegas de trabalho. O UOL entrou em contato com a PCE Táxi Aéreo, de Goiás, onde Geraldo trabalhava, e a empresa disponibilizou um e-mail para responder os questionamentos, mas não retornou.

De acordo com a Anac, o avião estava regular. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos), da Força Aérea Brasileira, a FAB, vai investigar o acidente aéreo.

Por Lola Ferreira