PCDF prende três suspeitos que furtaram R$ 800 mil de chineses – Mais Brasília
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PCDF prende três suspeitos que furtaram R$ 800 mil de chineses

Policiais também realizaram a transferência de presos do Campo Grande (MS) para Brasília

PCDF deflagra a Operação Xangai
Joias apreendidas na primeira fase da Operação Xangai. Foto: Divulgação/PCDF

Na manhã desta quarta-feira (1º/9), policiais da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) cumpriram três mandados de prisão preventiva e realizaram a transferência de presos do Campo Grande (MS) para o Distrito Federal. Os suspeitos fazem parte de uma organização criminosa especializada em furtar apartamentos de chineses em todo o Brasil.

O grupo foi desarticulado na primeira fase da Operação Xangai, deflagrada em 17 de março deste ano. À época, além dos três transferidos hoje, foram presas outras duas pessoas e cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Eles deixaram prejuízo de mais de R$ 800 mil às vítimas.

Presos preventivamente em março pela prática de furtos qualificados, os três criminosos foram agora detidos pelos crimes de associação criminosa e roubo. A operação contou com a participação da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA).

Relembre o caso

A organização criminosa tinha base na cidade de São Paulo e especializada em roubos e furtos de apartamentos de chineses em todo o país. O grupo atuava desde 2015 e já havia praticado ataques nos estados de São Paulo, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais.

As investigações apontaram que o grupo invadiu sete apartamentos no Distrito Federal, sendo quatro em Águas Claras, dois no Guará e um em Taguatinga. Ao todo, foram subtraídos mais de R$ 800 mil das vítimas.

Nos furtos do Distrito Federal, os criminosos se valeram de veículos alugados na cidade de São Paulo. Eles se passavam por parentes dos chineses e entregadores para enganar os porteiros dos prédios. Em seguida, arrombavam as portas dos apartamentos.

De acordo com a Polícia Civil, a transferência dos três presos ocorreu para evitar novo ajuste criminoso e contou com autorização das Justiças do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.