PCDF prende quadrilha responsável por realizar transações bancárias fraudulentas
Prejuízo estimado pela corporação chega a R$ 3 milhões de reais
No início da manhã desta quarta-feira (12), policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes
Cibernéticos (DRCC) realizaram a segunda fase da Operação Testa de Ferro, que tem como objetivo prender suspeitos de integrarem uma quadrilha responsável por realizar transações bancárias fraudulentas.
De acordo com a PCDF foram cumpridos 35 mandados judiciais. Desses, 18 são mandados de busca e apreensão (15 no Distrito Federal e três em Goiás) e 17 mandados de prisão preventiva. Ao todo, os suspeitos são reponsáveis por movimentar R$3 milhões em transações.
A organização criminosa já era investigada desde 2020. Segundo a corporação, a ação é consequência de uma série de outras apurações de fraudes bancárias, realizadas pela quarilha especializada em lavagem de dinheiro. Ainda conforme a PCDF o ” modus operandi” da quadrilha era acessar a conta bancária das vítimas, efetivar as transações bancárias e transferir os valores para contas de terceiros, chamadas contas de passagem. Na sequencia, os criminosos realizavam os saques e/ou simulavam compras, o que ocultava a localização do dinheiro.
Primeira fase
A primeira fase da operação foi deflagrada em 4 de maio de 2020. Na época, os agentes cumpriram os mandados de busca e apreensão e prisão temporária em endereços localizados no Riacho Fundo e Samambaia. Os golpes somavam R$ 800 mil . Na ocasião, seis suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
Batizada de “Testa de Ferro”, a operação faz referência à expressão popular em que alguém se apresenta em nome de outra pessoa, de alguma organização ou ideia que não é de sua autoria.