PCDF prende homem que armazenava imagens de pornografia infantil da darknet
Policiais descobriram que um morador do Guará teria efetuado a compra e possível venda de material de abuso sexual infantil
Nesta sexta-feira (13/5), policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), deflagrou a operação Darknet contra um homem envolvido na venda de pornografia infanto-juvenil na darknet.
A ação contou com apoio do Instituto de Criminalística (IC) e da Divisão de Inteligência Policial (DIPO), vinculada à Coordenação de Inteligência. A operação resultou de investigações realizadas com o objetivo de promover a repressão à venda e divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.
A apuração teve início com a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, que obteve informações sobre indivíduo que estaria promovendo a compra e venda de arquivos contendo pornografia infantojuvenil na Deep Web.
A DIPO verificou que um usuário, localizado em Brasília, morador do Guará, teria efetuado a compra e possível venda de material de abuso sexual infantil por meio de site da Darknet. Após localizar o suspeito, a PCDF representou pedido de expedição de mandado de busca e apreensão, que foi deferido pelo Judiciário. O mandado foi cumprido no Sudoeste e no Guará.
Os agentes encontraram materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em um celular. O investigado foi autuado em flagrante por armazenar imagens e vídeos de exploração sexual infantil. No interior da residência, os agentes apreenderam equipamentos eletrônicos que estariam sendo utilizados na prática das condutas criminosas. Ele foi levado à carceragem desta instituição, onde permanecerá à disposição da Justiça.
As penas para o armazenamento das imagens podem chegar a 4 anos de prisão. A disponibilização e divulgação do material é penalizada com 6 anos, por cada compartilhamento realizado.
A operação foi batizada de “Darknet” em razão do suspeito, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, confessar que adquiria os packs (pacotes), com arquivos de pornografia infantojuvenil, em sites da Deep Web.