PCDF prende advogado acusado de falsificar anabolizantes em laboratório clandestino

O advogado utilizava um grupo de WhatsApp para vender os anabolizantes falsificados. Na residência, também foram encontrados pés e porções de maconha para consumo próprio

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou uma operação nesta sexta-feira (15), e prendeu em flagrante um advogado, de 30 anos, por falsificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.

As investigações, iniciadas a partir de uma denúncia anônima, levaram os policiais a um imóvel na Colônia Agrícola Samambaia, em Taguatinga, onde funcionava um laboratório clandestino para a produção de anabolizantes. No local, foram apreendidas diversas substâncias anabolizantes falsificadas, insumos para a produção, além de materiais utilizados para a embalagem e
comercialização dos produtos.

O advogado utilizava um grupo de WhatsApp para vender os anabolizantes falsificados. Na residência, também foram encontrados pés e porções de maconha para consumo próprio.

O crime de falsificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais é grave e pode causar sérios danos à saúde dos consumidores. A pena prevista para este crime é de reclusão de dez a 15 anos.

O preso foi encaminhado à sede da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais, onde foi autuado em flagrante.

A Polícia Civil alerta para os riscos da compra de medicamentos por meios ilegais e reforça a importância de denunciar qualquer atividade suspeita.

Crime:
Art. 273 – Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

Pena – reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

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