PCDF faz operação contra grupo que roubou mercado com fuzil em Vicente Pires

Segundo as investigações, um dos envolvidos, é o mesmo que tentou roubar uma clínica odontológica em Ceilândia

Policiais civis da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF/Corpatri) deflagraram, nessa terça-feira (4/1), a terceira fase da Operação M16, para cumprimento de quatro mandados de prisão contra grupo suspeito de usar fuzil para assaltar um mercado de Vicente Pires.

O crime ocorreu em 6 de outubro, por volta das 22h, em um estabelecimento comercial, localizado na Rua 10. Na ocasião, quatro homens, em um caminhão, invadiram o mercado e renderam funcionários e clientes, por meio do uso de facas e de uma arma longa que aparentava ser um fuzil. Na investigação ficou evidenciado que era um simulacro de arma de fogo, do tipo Airsoft.

O autor do roubo que segurava o Airsoft, de 21 anos, foi preso na casa dele, localizado na Cidade Estrutural, em dezembro do ano passado. Outro autor do roubo, 20 anos, também teve a prisão preventiva decretada.

Segundo a investigação, ele estava foragido no estado do Pará. Os policiais da DRF diligenciaram a cidade paraense de Curionópolis e efetuaram a prisão do suspeito no dia 15 de dezembro de 2021. O homem estava escondido na casa de parentes e foi preso em um bar, próximo à residência de familiares. Atualmente, está em Marabá (PA), aguardando julgamento.

Um dos envolvidos, de 19 anos, é o mesmo que tentou roubar uma clínica odontológica em Ceilândia, mas a ação foi frustrada por um subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que estava em atendimento durante o crime. O PM reagiu ao assalto e baleou o suspeito.

Foto: Divulgação/PCDF

O quarto envolvido no assalto, um homem, de 21 anos, foi preso em um bar na Cidade Estrutural, na tarde da terça-feira (4/1).

Investigação

De acordo com os investigadores, os quatro criminosos agem “sempre com extrema violência”, apontando armas para as vítimas, além de agredi-las com socos e pontapés. A ação dos criminosos, bem como, toda dinâmica foi registrada por câmeras de segurança do mercado

Conforme a DRF, os criminosos são da cidade Estrutural, Ceilândia e Taguatinga, todos com antecedentes criminais. Além disso, um dos autores, no momento do roubo utilizava tornozeleira eletrônica. O investigado rompeu o aparelho dias depois do crime.

A investigação apontou, ainda, que um dos presos também foi responsável por um roubo a coletivo, ocorrido no dia 28 de novembro de 2021, na Vila Estrutural, Setor Oeste.

A Justiça do Distrito Federal recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) contra os quatro presos. Todos eles responderão, presos, pelos crimes de organização criminosa e roubos circunstanciados. Caso condenados, cumprirão penas que variam de 10 a 30 anos de reclusão.

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