PCDF e MPDFT apuram supostos desvios de verbas no Pdaf

Investigação apontou uma possível emissão de notas fiscais frias por empresas integrantes de esquema criminoso, que recebiam sem prestar serviço

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagraram a Operação Quadro Negro, na manhã desta terça-feira (10/8), para apurar supostos desvios de recursos públicos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), da Secretaria de Educação, ocorridos entre os anos de 2018 e 2020.

A investigação apontou uma possível emissão de notas fiscais frias por empresas integrantes de esquema criminoso, que recebiam verbas do Pdaf sem fornecer bens ou prestar serviços. Segundo a PCDF, as diligências visam buscar elementos probatórios que irão ajudar na operação em andamento e identificar os demais envolvidos nos desvios de verbas públicas do programa.

A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão à Corrupção do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep/MPDFT) e as Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Difusos (Proreg/MPDFT).

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em empresas e residências de empresários localizadas na Asa Norte, na Asa Sul, no Guará, em Samambaia, em Sobradinho e em Taguatinga, e também na Diretoria de Prestação de Contas (Dipresc/Suag) da Secretaria de Educação e na Coordenação Regional de Ensino de Plano Piloto.

Participam da ação 60 policiais civis, entre delegados, agentes, escrivães e peritos criminais. De acordo com a Polícia Civil, as investigações ainda estão em curso.

 

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