Parque Ana Lídia terá iluminação especial em apoio ao combate a pedofilia
Iniciativa faz parte da campanha que atua no combate ao abuso e à exploração sexual infantil
Em alusão ao mês nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil, o Parque da Cidade vai realizar ações de conscientização ao tema. Na segunda-feira (8), o foguetinho do Parque Ana Lídia, um dos cartões-postais de Brasília, será iluminado de laranja pela primeira vez, por iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).
A programação também conta com um grande evento gratuito no Parque Ana Lídia, no próximo dia 13 (sábado), das 11h às 16h, com a distribuição de cartilhas inerentes ao tema, brincadeiras, brinquedos infláveis e atividades lúdicas.
Ainda para este mês está previsto o lançamento da Rádio Ana Lídia, com o objetivo de conscientizar os frequentadores do local a entrarem na luta contra a pedofilia, abusos às crianças e exploração infantil, além de fomentar a publicidade das crianças desaparecidas do DF e transmitir uma programação musical específica para o público infantil.
“Essa programação é um protesto contra os abusadores que muitas vezes utilizam esses espaços infantis para cometer crimes contra as crianças. A Administração do Parque da Cidade vai fazer sua parte, conscientizar as pessoas em favor do Maio Laranja e orientar os pais para que reforcem os cuidados com seus filhos”, ressalta o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno.
Na avaliação do secretário de Esporte e Lazer interino, Renato Junqueira, o Parque Ana Lídia tem uma grande concentração de crianças que, em sua maioria, vão sempre acompanhadas pelos pais. “Além de ser um referencial para identificação do parque, o foguetinho também marcou várias gerações. O local é propício para reforçar a conscientização do tema em questão, e a Secretaria de Esporte e Lazer abraça a causa e chega com essa iniciativa para apoiar o Maio Laranja”, destaca.
O parque leva o nome da pequena Ana Lídia, menina de 7 anos vítima de um dos crimes mais bárbaros de Brasília, em 1973. Ana foi sequestrada, vítima de violência sexual e morta. Em homenagem à criança, o espaço infantil foi batizado com o nome da menina um ano após a tragédia.