Pafiadache visita Hospital de Taguatinga e garante dobrar atendimentos oncológicos
Durante as visitas nas unidades da rede pública, o secretário tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados
O secretário de Saúde do Distrito Federal, general Manoel Pafiadache, visitou, nesta terça-feira (7/8), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e conferiu de perto as mudanças previstas para a unidade.
Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o HRT vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios. Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda área do ambulatório e outros setores.
“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do Complexo Regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destacou o secretário.
A ampliação da oncologia, que começou com a inauguração da central de radioterapia, em 2020, dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT.
Acompanhado da secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua; da superintendente substituta, Shirlene Pinheiro; da diretora do HRT, Karina Torres e da diretora administrativa da região Sudoeste, Loyani Ipac, o secretário passou inicialmente pelo pronto-socorro, onde observou como os serviços são prestados e os pontos que podem ser melhorados.
O secretário também passou pela emergência do hospital e conversou com alguns médicos. “A gente faz o que a gente pode, da melhor forma possível”, observou o cardiologista Neander Cambraia, que trabalha na unidade há 31 anos. O médico relatou a rotina dos atendimentos na unidade, elogiou alguns pontos e pediu ao general Pafiadache uma atenção especial aos pacientes da cardiologia. “O cateterismo está saindo numa velocidade enorme, mas precisamos também fortalecer o ecocardiograma e os casos cirúrgicos para melhorar as altas e a nossa lotação”, ponderou.
Do pronto-socorro, o secretário foi para a farmácia, corredor do centro cirúrgico, radioterapia e ambulatório. Durante as visitas nas unidades da rede pública, Pafiadache tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados e buscado as providências dentro da estrutura da pasta.
Cirurgias eletivas
Foi no Hospital Regional de Taguatinga que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Entre sexta e sábado passados, a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que estão sendo feitos com o acréscimo de mais um turno de trabalho.
Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira.
O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados no atendimento à pacientes com covid-19.
Outro fator que permite a celeridade na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação Dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização, aumentando o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos. Funciona assim: pacientes estáveis que, após avaliação médica apresentam condições de seguir com o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local.