Operação do Ministério Público no IGES repercute na Câmara Legislativa
A operação apura contratos supostamente superfaturados de prestação de serviços de informática para o instituto
Uma operação deflagrada nesta quarta-feira (16/3) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios no Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (IGES) ecoou na sessão ordinária da Câmara Legislativa.
A operação apura contratos supostamente superfaturados de prestação de serviços de informática para o instituto.
O deputado Leandro Grass (REDE) lembrou que as denúncias de irregularidades no instituto não são novas e inclusive foram feitas na Câmara Legislativa.
“Desde 2019 a gente vem alertando aqui sobre esses contratos de informática do IGES. Essa investigação precisa chegar até os responsáveis por esses desvios, afinal quem desvia recurso público da saúde está matando pessoas”, disse.
Para o deputado Chico Vigilante (PT), o modelo de gestão da saúde por institutos favorece desvios.
“Esse modelo, por onde passou, só deixou um rastro de corrupção e malandragem. Esse caso do IGES envolve um desvio de mais de R$ 30 milhões na área de informática. Eu gostaria de relembrar que o ex-governador Arruda caiu justamente por malandragem na área de informática”, afirmou.