Novinho do Tinder gastava até R$ 15 mil por balada no DF
A suspeita da polícia é a de que pelo menos 37 mulheres caíram na lábia afiada do suposto estelionatário, apelidado de novinho do Tinder
Conduzido em prisão preventiva nesta segunda-feira (30) pela Polícia Civil do Distrito Federal, sob suspeita de aplicar golpes em mulheres que conhecia em aplicativos de relacionamento, Marcelo Henrique de Freitas Fonseca, de 28 anos, chegava a gastar até R$ 15 mil com bebidas por balada. É o que apontam indícios já colhidos pela investigação contra o que ficou conhecido como ‘novinho do Tinder’.
A suspeita da polícia é a de que pelo menos 37 mulheres caíram na lábia afiada do suposto estelionatário sentimental, que andava em um carro com adesivo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Uma das vítimas disse, em depoimento, que o suspeito sempre falava ao telefone sobre “processos” que supostamente tramitavam no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Seriam simulações para convencer as mulheres de ele era advogado. Fato é que o ‘novinho do Tinder’ sequer concluiu o ensino médio.
O suspeito dizia que trabalhava com dropshipping (modelo de negócio em que o lojista vende produtos on-line sem precisar manter um estoque próprio) e criava enredos para justificar às mulheres o pedido para usar as contas bancárias delas.
Marcelo mora em uma casa simples localizada em um assentamento na região da Vila São José, em Brazlândia, mas há, segundo a polícia, uma série de registros em que ele aparece ostentando em festas e bares do DF. Segundo apurou o portal Metrópoles, o rapaz começou a aplicar golpes quando tinha 20 anos.
As vítimas descrevem o novinho do Tinder como um moreno tatuado, bom de conversa, e que escolhia a dedo as vítimas em aplicativos de relacionamento. Ao perceber a fragilidade emocional das mulheres, convencia-as a fazer transferências via pix. Ele contava às pretensas namoradas que comandava empresas especializadas em investimentos na bolsa de valores e, com frequência, convencia-as a aplicar em investimentos (que nunca existiram).
Da redação do Mais Goiás, com informações do portal Metrópoles