No DF, acusado de matar rival é condenado a 21 anos de prisão

O juiz Presidente do Júri afirmou que a prisão dele se justifica pela necessidade de resguardo da ordem pública

O Tribunal do Júri do Paranoá condenou Elias de Moraes Silva Júnior a 21 anos de prisão, em regime fechado, por matar Marcos Douglas Correa Batista Alves. O crime aconteceu em setembro de 2015, em frente à casa da de Elias.

Na ocasião, Elias Júnior estava na companhia do pai dele, Elias Moraes Silva, já falecido.

Segundo a denúncia do MPDFT, denunciados e vítima eram de grupos rivais de tráfico de drogas na região do Paranoá, no DF. E, por conta de desavenças, Marcos era considerado suspeito de matar Elvis, filho e irmão dos denunciados. Em face disso, os denunciados resolveram matá-lo.

Os jurados reconheceram que o crime ocorreu por motivo torpe, consistente em guerra de grupos rivais, e foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, na medida em que foi surpreendido no momento em que saía de casa.

Elias Júnior não poderá recorrer em liberdade.

O juiz Presidente do Júri afirmou que a prisão dele se justifica pela necessidade de resguardo da ordem pública.

Segundo o magistrado, na ficha criminal do acusado, “há registro de condenação definitiva por crime de porte de arma de fogo, por quatro roubos, por um homicídio e por tráfico de drogas. Implica concluir-se que, solto, continuará a encontrar os mesmos estímulos para a prática de ilícitos. Demais disso, a periculosidade do acusado revelada pelas circunstâncias e profissionalismo no planejamento do crime impõe a sua segregação como forma de acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça”.

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