“Não faz o menor sentido”, diz Ibaneis sobre greve de professores no DF
Na quinta-feira passada (4), a Justiça determinou a suspensão da paralisação, mas as escolas públicas seguem fechadas nesse início de semana
A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal, que nesta segunda-feira (8) entrou no quinto dia seguido, irritou o governador Ibaneis Rocha (MDB), para quem a paralisação “não faz o menor sentido”.
“Todas as portas estiveram abertas. Eles foram recebidos por várias vezes pelo secretário (de Planejamento, Orçamento e Administração) Ney Ferraz e pelo secretário Gustavo (do Vale Rocha, da Casa Civil). Então, as negociações estavam em pleno andamento e elas continuarão a partir do momento em que o sindicato sair dessa radicalização, colocar os alunos novamente nas salas de aula e reconhecer que está causando um grande prejuízo à sociedade do Distrito Federal”, disse Ibaneis hoje de manhã.
Na quinta-feira passada (4), a Justiça determinou a suspensão da paralisação, mas as escolas públicas seguem fechadas nesse início de semana. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) informou, em nota divulgada no domingo (7), que a categoria vai permanecer de braços cruzados e recorrer da decisão judicial.
O governador comentou também a decisão do Sinpro-DF. “Assim como o Distrito Federal foi à Justiça buscar essa decisão que declarou a ilegalidade da greve, é um direito do sindicato também fazer o seu recurso. Mas nós temos a convicção de que a decisão judicial está muito bem fundamentada, está muito bem calcada.”
Os professores cobram melhores salários e a reestruturação da carreira no magistério público, com incorporação de gratificação. Na semana passada, Ibaneis sancionou reajuste de 18% para todos os servidores, o que vai fazer com que o salário-base dos professores chegue a R$ 6,5 mil.
Por Alexandre Bittencourt, do Mais Goiás