Mutirão atende trabalhadores rurais no Cras de São Sebastião
Cerca de 60 produtores acompanhados pela Emater-DF conseguiram atualizar o CadÚnico e acessar programas e políticas públicas federais e do GDF
Profissionais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) cumpriram expediente na manhã desta terça-feira (1°) no escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em São Sebastião para atender produtores rurais da região em relação às demandas do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Cerca de 60 produtores rurais acompanhados pela Emater-DF foram atendidos pela equipe do Cras, formada por dez agentes, um especialista e um coordenador de equipe.
De acordo com a gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade, o mutirão da Sedes foi solicitado diante da dificuldade de deslocamento dos produtores rurais até o Cras para a resolução de problemas relacionados aos programas sociais e políticas públicas.
“Faz parte do nosso atendimento, enquanto assistência técnica e extensão rural, ser uma ponte e intermediar o acesso dos produtores rurais aos programas sociais tanto do Governo do Distrito Federal (GDF) quanto do governo federal, como o Auxílio Gás, Prato Cheio e o Auxílio Brasil. Além desses serviços, neste mutirão os produtores poderão se cadastrar na tarifa social de energia elétrica, entre outras demandas”, explicou Maíra.
A moradora do Assentamento Nova Camapuã, Anarlete de Miranda Gouveia, foi uma das produtoras rurais atendidas pelo mutirão. “Tenho quatro filhos pequenos e foi ótimo ter vindo aqui. Rapidamente atualizei meu cadastro e consegui isenção para tirar a segunda via da minha identidade. Foi uma maravilha esse serviço da Emater para todos nós”, disse.
Manoel Messias dos Santos agendou o atendimento no mutirão para atualizar o Cadastro Único (CadÚnico), que estava desatualizado, fazer a carteira do idoso e se informar sobre o acesso à tarifa social de energia elétrica. Morador da comunidade rural Cava de Baixo, ele estava protelando a resolução desses problemas por causa da pandemia. “Agora está tudo resolvido e foi muito rápido, estou saindo muito satisfeito”, avaliou.
A produtora rural Cleidiane Porto dos Santos, que tem quatro filhos e está gestante de seis meses, aproveitou o mutirão do Cras para atualizar o CadÚnico e se cadastrar no Programa Prato Cheio do GDF. “A gente plantava hortaliças, mas acabou a safra e não conseguimos plantar por dificuldade de arar a terra. A pessoa que arava pra gente perdeu o trator e, como minha gravidez é de alto risco, não estou podendo trabalhar. Só meu marido que, quando faz uns bicos, compra comida. Com o Prato Cheio, será mais tranquilo para a gente. Foi ótimo ter vindo aqui, o atendimento foi muito bom e resolvi todos os meus problemas”, afirmou a moradora do Assentamento 15 de Agosto.
Atendimento móvel
A equipe de atendimento móvel foi criada no início deste ano com o objetivo de levar a assistência social do DF a famílias de áreas rurais ou com dificuldade de deslocamento até os Cras. São 28 servidores que já realizaram mais de 7 mil atendimentos desde o início da atuação.
“O objetivo é justamente viabilizar o acesso dessas famílias aos nossos programas, projetos, serviços e benefícios”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Essa parceria com a Emater, assim como os trabalhos em conjunto com a Defensoria Pública do DF e com o Corpo de Bombeiros Militar, fortalece o que é principal: prestar um bom atendimento ao cidadão”, completa a gestora.
A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, ressaltou que a empresa é um braço do GDF no campo e com uma capacidade única de chegar aos milhares de produtores e trabalhadores rurais cadastrados. “O nosso governo trabalha de forma integrada para melhorar a vida dos cidadãos do DF e destaco que a atuação da Emater-DF junto aos produtores rurais transcende a assistência técnica e extensão rural. Como a nossa presença na área rural é forte, conhecemos as suas realidades e as suas necessidades. Dessa forma, é nossa missão fazer chegar as políticas públicas até as pessoas do campo”, disse Denise Fonseca.