Município do entorno do DF está entre as cidades com maior taxa de estupros no País – Mais Brasília
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Município do entorno do DF está entre as cidades com maior taxa de estupros no País

Luziânia ocupa a 10ª posição no ranking

Foto: Freepik

Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2024, divulgado na quinta-feira (18), apontou Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, como uma das cidades brasileiras com maior taxa de estupros, em 2023. O município ocupa a 10ª posição no ranking, com 83,7 registros para cada 100 mil habitantes.

Na primeira posição está Sorriso (MT), com 11,9 casos por 100 mil habitantes. As outras oito são: Porto Velho (RO), 113,6; Boa Vista (RR), 110,5; Itaituba (PA), 100,6; Dourados (MS), 98,6; Rio Branco (AC), 97,9; Três Lagoas (MS), 88,5; Guarapuava (PR), 87,3; e Almirante Tamandaré (PR), 85,1 casos por 100 mil habitantes.

É preciso ressaltar que, em todo o País, foram 83.988 casos de estupro em 2023 – um a cada seis minutos, o maior índice da série histórica que começou em 2011. Houve um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior.

Mortes violentas no entorno

O anuário apontou, ainda, que a região intermediária de Luziânia e Águas Lindas de Goiás, que engloba 34 municípios, aparece na 44ª posição no ranking de mortes violentas intencionais (MVI) no País. Foram 27,7 por 100 mil habitantes, no ano passado.

Já o primeiro lugar é a região de Macapá (AP), com seis municípios (Macapá, Santana, Itaubal, Mazagão, Laranjal do Jari e Vitória do Jari), com 76,1 mortes por 100 mil habitantes. No segundo lugar está Ilhéus e Itabuna (61,7), com 51 cidades, e em terceiro Salvador (61,3), com 33 cidades – ambas as regiões intermediárias são na Bahia.

Ao todo, são 134 regiões intermediárias, conforme divisão construída em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já as menores taxas de MVI por 100 mil habitantes foram verificadas em Pusou Alegre (MG), 6,1; Marília (SP), 6,4; e Presidente Prudente (SP), 7.

Média

No Brasil, a taxa de mortes violentas intencionais por 100 mil é de 22,8. O menor índice é da região Sudeste, com 14. Em seguida vem o Sul (16,4) e depois o Centro-Oeste (22,6). Acima da média nacional estão Norte (34) e Nordeste (36,5).

Por Francisco Costa, do Mais Goiás